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X Curso de Vetores debate alternativas de controle

  • Publicado: Quinta, 28 de Outubro de 2010, 00h00
  • Última atualização em Terça, 02 de Junho de 2015, 11h04

 

Ascom Inpa

O curso foi ampliado e atualmente está dividido em três fases: seminários, aulas práticas ou mini-cursos, e também a fase de campo, onde os alunos e pesquisadores colocarão na prática as análises dos estudos

Por Clarissa Bacellar

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) realiza essa semana o X Curso de Vetores, Controle biológico e Mudanças Climáticas, onde profissionais de instituições nacionais e internacionais têm a oportunidade de expor os resultados de suas pesquisas através de seminários.

Contando com a participação de estudantes, professores e profissionais que atuam ou irão desenvolver trabalhos na área, o evento busca divulgar alternativas para o controle de vetores e soluções que possam ser aplicadas pela população, como afirma o pesquisador do Inpa e coordenador do evento, Wanderli Pedro Tadei. “Este curso mostra alternativas de controle que ocorrem no campo. A população é a que melhor recebe esses resultados, porque como nós vemos, os casos de malária vão diminuindo, e os alunos têm a oportunidade de verificar esses resultados, pois eles estão atuando e matando as larvas do mosquito o que vai reduzindo a quantidade do inseto e à medida que a diminuímos, também diminuem os casos da doença”, explica Tadei.

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O curso pode levar a melhora na qualidade dos serviços de controle tanto da malária quanto de outras doenças, se associadas, como revela o pesquisador da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMT-AM), Marcus Lacerda. “O objetivo da nossa pesquisa nos últimos dois anos foi a caracterização clínica e dizer quais são as formas de gravidade de um tipo de malária que é a mais frequente no Brasil, causada pela espécie Plasmodium vivax. O que nós encontramos é que alguns pacientes de fato tem precisado de hospitalização por causa dessa espécie. E o que nós descobrimos também é que muitas vezes as pessoas contraem malária associada com outras doenças, por exemplo, com dengue”, relata Lacerda.

Para Bernardo da Silva Cardoso da Universidade Federal do Pará (UFPA), o evento é de suma importância para a região Amazônica. “Porque está colocando uma nova geração de pesquisadores em campo, e se não formos nós, os amazônidas, a lutarmos pelo que é nosso ninguém nos dará”, destaca Cardoso.

O curso de vetores, controle biológico e mudanças climáticas conta com a apoio da Petrobras, Fundação Amazônica de Defesa da Biosfera (FDB), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e a Rede CTPetro Amazônia.

Para mais informações acesse: http://www.cursocontrolebiologico.com.br/.

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