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SBPC Regional: pesquisadores apresentam dados sobre doenças tropicais

  • Publicado: Quinta, 21 de Outubro de 2010, 00h00
  • Última atualização em Terça, 02 de Junho de 2015, 10h36

 

Ascom Inpa

Malária, dengue, leishmaniose entre outras doenças foram o tema de uma mesa redonda que ocorreu nesta quinta-feira (21) durante a Reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) realizada em Boa Vista (RR)    

Por Daniel Jordano

Boa Vista-RR

Especialistas em doenças tropicais na Amazônia se reuniram em Boa Vista (RR) durante a Reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O objetivo foi apresentar dados referentes às pesquisas e analisar de que forma elas podem contribuir para evitar o aumento dos casos das principais doenças que afetam a Amazônia como a malária, dengue e leishmaniose.

Cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) participaram das discussões.

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Segundo a pesquisadora do Inpa, Antônia Maria Ramos, doenças como leishmaniose necessitam de uma atenção maior tanto da população quando do agente público. “A doença ainda não está controlada. Ela apresenta duas formas clínicas sendo que uma delas pode levar a óbito. Na Amazônia, a incidência desta doença ainda é impactante”, disse.

Ainda de acordo com Antônia Maria Ramos, o Inpa está desenvolvendo pesquisas que vão desde a avaliação da densidade do mosquito transmissor da doença até o melhoramento das técnicas de diagnóstico da doença.

Políticas Públicas

Para o diretor do Centro de Ciências da Saúde da UFRR, Alexander Sibajev, os desafios para o controle das doenças tropicais são maiores na região de fronteira como é o caso de Roraima. De acordo com ele, o papel dos debates durante a Reunião Regional da SBPC é sugerir ações de políticas públicas para o combate as doenças.

Sibajev destacou ainda a importância da formação de novos pesquisadores na área da saúde. “O nosso objetivo é gerar informações para o poder público, mas também estimular os estudantes que hoje estão aqui para que eles façam pesquisas gerando assim desenvolvimento tecnológico”, enfatizou.

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