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Semana de C&T: Palestra discute sistemas agroflorestais na Amazônia

  • Publicado: Quinta, 21 de Outubro de 2010, 00h00
  • Última atualização em Terça, 02 de Junho de 2015, 10h19

 

Ascom Inpa

Sistema Agroflorestal (SAF), que também pode ser chamado de Agrossilvicultura é a ciência da integração de árvores nos estabelecimentos agrícolas e na paisagem agrícola

Por Wallace Abreu

Proferida pelo pesquisador Johannes Van Leevwen, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) da Coordenação de Pesquisas em Ciências Agronômicas (CPCA), a palestra aconteceu na manhã desta quinta-feira (21), no Auditório Paulo Buhrnheim na Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

O termo agroflorestal surgiu em 1978, e nada mais que um tipo de tecnologia agrícola, a utilização de árvores para a agricultura. Tem como principais benefícios à proteção dos solos contra a erosão, manutenção da fertilidade do solo, possibilita um micro-clima mais ameno, menor número de plantas invasoras, uso mais eficiente de adubo, menos pragas e doenças, diversidade e conservação genética e diversificação de produção.

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Segundo Leevwen, também há as desvantagens neste processo do uso de árvores na agricultura, como o tamanho das árvores que pode dificultar a observação, manejo e colheita. As árvores podem alojar animais nocivos à agricultura, como mucuras, cabas e mosquitos, além de que torna difícil, quase impossível a mecanização, o transporte e manutenção de máquinas.

“A sociedade hoje estimula o plantio de árvores, através de projetos, leis, de ações governamentais e não-governamentais feitas pelas ONGs. Realizadas através de ‘pequenos produtores’ como os caboclos, índios, ex-seringueiros, e os ‘modernos’ sem-terras e assentados. Mas antes, os seringueiros eram proibidos de plantar árvores, e que agora, aos poucos, essa tradição vem sendo resgatada”, comenta Leevwen.

Currículo

Johannes van Leeuwen trabalha desde 1988 no Inpa onde coordena o Núcleo Agroflorestal e é professor de Sistemas Agroflorestais no Curso de Mestrado em Ciências de Florestas Tropicais. O Núcleo Agroflorestal se dedica principalmente à pesquisa participativa com agricultores dos Estados do Amazonas e Rondônia. De 1996 a 2003, o trabalho recebeu apoio através de dois projetos do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil do Grupo dos Sete Países (PP-G7).

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