Propostas para conter a contaminação do meio ambiente
Ascom Inpa
O tema foi debatido no Xl Congresso Brasileiro de Ecotoxicologia que ocorreu em Santa Catarina e contou com a participação do Inpa Na ocasião, a pesquisadora do Instituto Fabíola Xochilt Valdez, foi escolhida para ser a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Ecotoxicologia
Por Daniel Jordano
Pesquisadores de todo o país estiveram reunidos na última semana de setembro para debater um assunto que envolve indústrias, poder público e a população de maneira geral: a contaminação do meio ambiente causada pela ação humana e como ela pode ser evitada. As propostas foram debatidas na cidade de Bombinhas (SC) durante Xl Congresso Brasileiro de Ecotoxicologia, e contou com a participação de pesquisadores do Laboratório de Ecofisiologia e Evolução Molecular (LEEM) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT).
Durante o evento, foram apresentados trabalhos científicos na área de Ecotoxicologia. Para a pesquisadora do LEEM e membro do Centro e Estudo de Adaptações da Biota Aquática da Amazônia (projeto Adapta), Fabíola Xochilt Valdez, avalia como positivo o evento, pois é uma forma de integrar os cientistas com a sociedade e setores produtivos para um objetivo: evitar a contaminação do meio ambiente seja por resíduos de industriais, modificações no solo e até por falta de saneamento básico. “A Sociedade Brasileira de Ecotoxicologia integra membros da academia, do governo e indústria. Então, a sociedade visa promover uma discussão não apenas científica, mas promover a difusão e colocar as descobertas científicas como uma forma de melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro”, disse.
Nova diretoria
Durante o evento foi anunciada ainda a nova diretoria da Sociedade Brasileira de Ecotoxicologia onde a pesquisadora do Inpa foi escolhida para ser vice-presidente da Instituição. A nova diretoria, presidida pelo Dr. Paulo Martins da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tomará posse no dia 1º de Janeiro de 2011. Segundo Fabíola Valdez, as pesquisas do norte do país vão ganhar mais destaque. “A nossa participação dará maior visibilidade às pesquisas feitas na região e assim valorizar os pesquisadores da área que atuam aqui”, destacou
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