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Estudantes aprendem brincando no projeto Circuito da Ciência do Inpa

  • Publicado: Sexta, 29 de Maio de 2015, 15h37
  • Última atualização em Sexta, 29 de Maio de 2015, 15h47

Oficinas educativas, jogos e exposições sobre malária e dengue, leishmaniose, insetos aquáticos, projeto Ecoethos da Amazônia, foram algumas das atividades oferecidas aos estudantes da rede pública de ensino

Por Luciete Pedrosa (texto e foto) – Ascom Inpa

 

Aprender brincando. Esta é a proposta do Circuito da Ciência, projeto de educação ambiental e popularização da ciência, que o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) realizou, na manhã desta sexta-feira (29), no Bosque da Ciência. Mais de 300 alunos de quatro escolas estaduais da capital participaram das atividades da 153ª edição do projeto e a terceira deste ano. 

Oficinas educativas, jogos e exposições sobre malária e dengue, leishmaniose, insetos aquáticos, projeto Ecoethos da Amazônia, foram algumas das atividades oferecidas aos estudantes da rede pública de ensino. Outros parceiros, como a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) e a Moto Honda da Amazônia, também participaram do Circuito da Ciência.     

Nesta edição do Projeto Circuito da Ciência, participaram alunos das escolas estaduais Arthur Virgilio Filho (Santa Etelvina), Cacilda Braule Pinto (Coroado II), Maria Arminda Guimarães de Andrade (Coroado III) e Arthur soares Amorim (Cidade Nova IV). 

Circuito da Ciência.29.05.2015 FotoLuciete Pedrosa 4 Cópia

Durante as atividades, os estudantes conheceram os trabalhos desenvolvidos pelo Laboratório de Insetos Aquáticos do Inpa. Uma maquete que representa um igarapé, um ambiente aquático típico da Amazônia, mostra as várias espécies de insetos que vivem nesse local. O bolsista Galileu Dantas, falou para os visitantes sobre a importância desses animais.

“Alguns desses insetos são predadores e outros servem de alimentos para peixes, sapos e aves”, disse o bolsista, acrescentando que os insetos são chamados de aquáticos porque vivem, pelo menos uma de suas fases de vida, nesse tipo de ambiente, como exemplo o carapanã, que tem a sua fase larval no ambiente aquático.

Para o coordenador do Projeto Circuito da Ciência, Jorge Lobato, estes 16 anos de projeto têm valorizado a atividade do Inpa e permitido reafirmar o papel do Instituto na Amazônia. “Principalmente, nesse processo de socialização do conhecimento e no programa de Difusão Científica, que é o Bosque da Ciência, onde se utilizada dessas ferramentas para desenvolver ações de grandes excursões pedagógicas como é o Circuito da Ciência”, disse.

Na opinião da professora de Ciências, da Escola de Tempo Integral Maria Arminda, o Circuito da Ciência é uma aula extraclasse, na qual os alunos estão vivenciando uma experiência fora dos livros. “É uma prática favorável ao conhecimento dos alunos”, disse.   

O estudante da Escola Arthur Virgilio Filho, Alexandre Nascimento de Andrade, que participou pela primeira vez do projeto, aprendeu sobre os mamíferos aquáticos e répteis. “Estou gostando de participar do Circuito, porque aqui aprendemos a conhecer mais sobre a Amazônia. Aprendi sobre os seringueiros e como era feita a borracha, que foi uma forte economia no século passado”, destacou o estudante.

Apoio

O Projeto Circuito da Ciência é realizado pelo Inpa/MCTI e recebe o patrocínio da Petrobrás e Moto Honda. Tem o apoio do Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria Estado da Educação (Seduc), da Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza e serviços públicos (Semulsp) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas). Também tem o apoio do Laboratório de Psicologia de Educação Ambiental (Lapsea)/Inpa, da Associação dos Servidores do Inpa (Assimpa), do Serviços social do Comércio (Sesc), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Fametro, Universidade Nilton Lins, Uninorte, Cola-Cola e Brothers.    

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