Pesquisador do Inpa é homenageado na Aleam por ações desenvolvidas em prol do ambiente

A homenagem ao químico Sergio Bringel partiu da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa do Amazonas

Por Luciete Pedrosa - Ascom Inpa

Foto: Acervo pesquisador

Em reconhecimento aos trabalhos desenvolvidos há mais de 40 anos na causa ambiental, o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), o químico Sergio Roberto Bringel, 66, será homenageado, na próxima segunda-feira (1º de junho), às 9h, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), em sessão especial comemorativa ao Dia Mundial do Meio Ambiente (celebrado todo dia 5 de junho).

A propositura da homenagem foi da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Aleam, que tem como presidente o deputado Luiz Castro. Todos os anos, a Comissão e outros parlamentares realizam uma seletiva e elegem uma personalidade ou instituições que prestam relevantes serviços em defesa do meio ambiente para serem homenageados.

“É gratificante receber esta homenagem da Assembleia, porque reconhece um trabalho que desenvolvemos há mais de 40 anos, no Inpa, em prol do meio ambiente”, diz o pesquisador Bringel, que é doutor em Agronomia (solos e nutrição de plantas), presidente do Conselho Regional de Química (CRQ-14ª Região), que engloba os estados do Amazonas (AM), Acre (AC), Rondônia (RO) e Roraima (RR), além de professor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Vinculado à Coordenação de Dinâmica Ambiental (CDAM/Inpa), o pesquisador atua, principalmente, nos temas relacionados à poluição ambiental, recursos hídricos, perícia ambiental, hidrogeoquímica e Bacia Amazônica. Para ele, os problemas de quantidade e qualidade dos recursos hídricos não são um fato isolado e estão inseridos nas questões globais do meio ambiente.

Na opinião do pesquisador, se não for alterado o estilo de vida da sociedade, um quarto da população mundial sofrerá este problema nas próximas décadas. “Os custos de não fornecer água potável e saneamento básico ultrapassam em muito os custos de fazê-lo”, afirma Bringel.