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Comitiva de embaixadores da União Europeia conhece Bosque da Ciência e pesquisas do Inpa

  • Publicado: Sexta, 29 de Maio de 2015, 10h06
  • Última atualização em Sexta, 29 de Maio de 2015, 10h06

A iniciativa da visita é da embaixadora da União Europeia no Brasil, Ana Paula Zacarias, que acenou para a possibilidade de parcerias com o Instituto 

Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

Foto: Fernanda Farias

A delegação de embaixadores da União Europeia visitou, na última quinta-feira (28), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI). Eles foram recebidos pelo Diretor da instituição, Luiz Renato de Franca, no Bosque da Ciência, espaço de visitação pública. Na manhã desta sexta-feira (30), França continuará mostrando os resultados e focos de pesquisas do Inpa, mas agora em palestra na sede da Federação da Indústria do Estado do Amazonas (Fieam).

Formada por 18 embaixadores, a comitiva está em Manaus como parte das comemorações da Semana da Europa no Brasil, evento concebido para exaltar a unidade do continente europeu e marcar a passagem do Dia da Europa (9 de maio). Os embaixadores chegaram na última segunda-feira (25) e permanecerão até domingo (31) para prospecção de futuros investimentos no Amazonas.

Numa iniciativa da embaixadora da União Europeia no Brasil, Ana Paula Zacarias, a comitiva com os embaixadores da Alemanha, Áustria, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Finlândia, França, Hungria, Letônia, Irlanda, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia, conheceu os trabalhos realizados pelo Projeto Peixe-boi da Amazônia.

Comitiva embaixadores Uniao Europeia1 Foto Fernanda Farias Cópia

Criado em 1974, o projeto desenvolve atividades no Laboratório de Mamíferos Aquáticos em parceria com a Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa), uma organização não-governamental que há 15 anos trabalha para a preservação dos mamíferos aquáticos na região.

O médico veterinário especialista em animais amazônicos, Anselmo D’Fonseca, explicou aos visitantes que o Inpa possui, atualmente, em cativeiro 58 peixes-bois da Amazônia (Trichechus inunguis) com idades quem variam de três meses a 40 anos, sendo 30 fêmeas e 28 machos. Estes animais têm uma expectativa de vida de 60 anos de idade, chegam a pesar cerca de 450 quilos e atingem até três metros de comprimento.

“O cativeiro é uma oportunidade dos pesquisadores estudarem esses animais, sendo que 90% das publicações sobre a espécie saíram do Inpa”, disse o veterinário, acrescentando que seis exemplares de peixes-bois estão, há dois anos, em processo de adaptação numa estação de piscicultura, em Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus), para serem soltos, em breve, na natureza.

Durante a visita ao Inpa, os embaixadores receberam informações sobre a fauna e a flora da Amazônia e conheceram alguns resultados de pesquisas expostos na Casa da Ciência. A embaixadora Ana Paula Zacarias, que visitou o Inpa pela primeira vez, achou interessante o que conheceu sobre o Instituto. Ela adiantou que existem grandes possibilidades de realizar parcerias com o Instituto.  

“Só se ama aquilo que se conhece; nós viemos conhecer. Agora, falta a segunda parte, que é amar e depois de amar é preciso partilhar”, disse a embaixadora, lembrando que alguns países já realizam parceria com o Inpa, como a Finlândia, Áustria, Alemanha e a Eslovênia.

Para a embaixadora da Letônia em Portugal, Alda Vanagaga, foi “fantástica” a visita ao Inpa. “Estou muito contente com o que vi, mas precisaríamos de mais tempo para conhecer tudo o que está exposto na Casa da Ciência e nos arredores do Bosque”, disse a embaixadora, que está em Manaus pela primeira vez.

Na opinião do diretor do Inpa, a visita nesse primeiro contato foi excelente e positiva. Segundo ele, embora tenha sido uma visita rápida, foi um momento importante pra o Instituto, porque os embaixadores puderam conhecer um pouco sobre a Amazônia e sobre o que Inpa realiza.

“Acredito que com essa visita, o Inpa se tornará mais conhecido em outros países”, comentou França dizendo acreditar que, em termos de parcerias e colaborações, estas, certamente, ocorrerão. “Porque alguns embaixadores demonstraram interesse e pediram informações sobre o Instituto”, disse.

Para o coordenador de Extensão do Inpa, Carlos Bueno, a participação do Inpa é mostrar que o Amazonas tem usado a Ciência e a Tecnologia para fazer política de desenvolvimento regional. “O que eles estão vendo e ouvindo sobre os grandes projetos que o Inpa desenvolve, certamente, terá influência positiva para o que eles estão buscando”, disse.

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