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A Ciência mais perto da comunidade

  • Publicado: Sábado, 25 de Setembro de 2010, 00h00
  • Última atualização em Quarta, 27 de Maio de 2015, 10h41

 

Ascom Inpa

Inpa realiza a sétima edição do Circuito da Ciência em 2010 no Jardim Botânico Adolpho Ducke

Por Wallace Abreu

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) realizou na manhã deste sábado (25) a sétima edição do projeto neste ano. As atividades ocorreram no Jardim Botânico de Manaus Adolpho Ducke, localizado na Rua Uirapuru, bairro Cidade de Deus, Zona Norte de Manaus.

Esta edição contou com a participação de aproximadamente 300 crianças das escolas municipais Solange Nascimento, Abílio Alencar, Francisca Campos Corrêa e Nossa Senhora Aparecida. O projeto acontece uma vez por mês e apresenta novidades aos seus participantes, além de ser um meio de disseminação do conhecimento científico por meio de atividades lúdicas desenvolvidas pelo Inpa.

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A apresentação do evento ficou por conta de Ney Amazonas da Coordenação de Extensão (COXT) do Inpa. “O Circuito da Ciência é um passeio diferente. Os alunos participantes tornam-se multiplicadores de todas as informações sobre o meio-ambiente e que aqui recebem”, comenta Amazonas.

Fizeram parte da programação, caminhadas guiadas nas trilhas interpretativas, visita ao planetário e tenda do Museu Amazônico (Musa), uma exposição de resíduos sólidos, oficinas sobre Malária, Dengue e Leishmaniose, além das oficinas de herbívoros e do Projeto Pirada.

Herbívoros

Na oficina sobre os herbívoros, comandada por Elisiana Pereira de Oliveira da Coordenação de Pesquisa em Ecologia (CPEC) do Inpa, as crianças aprendem um pouco mais sobre estes animais que se alimentam de folhas, flores e frutos, têm a possibilidade de acesso a estes seres como, gafanhotos e besouros, além de aprenderem como utilizar um microscópio. Porém, o que mais chama atenção dos alunos são as informações e o contato com o principal predador dos herbívoros: A aranha caranguejeira.

“Através do microscópio, podemos ver seres que dificilmente são vistos a olho nu. Mas, não há somente insetos herbívoros, há também outros animais, que não podemos trazer ao Circuito, mas que podem ser vistas através das imagens dos quadros que trouxemos como as araras, o pica-pau“, comenta Oliveira.

Pirada

Embora o nome do projeto tenha outro significado, o termo corresponde à junção do nome de quatro espécies de peixes conhecidos como grandes bagres migradores de valor comercial na Amazônia: a Piramutaba, a Piraíba, a Piraíba de cara preta e a Dourada, estes, objetos de estudo do projeto desenvolvido pelo Laboratório Temático de Biologia Molecular do Inpa.

“O projeto estuda a genética destas três espécies. Apresentamos e explicamos as crianças o que é e significa DNA, que nada mais é o que comanda as características de um ser vivo, como a cor dos olhos, do cabelo da pele. O trabalho que fazemos é o estudo do DNA nestes peixes“, ressalta Karen Eduardo Dantas, bolsista do projeto.

O projeto conta com o patrocínio da Petrobras e da Moto Honda e o apoio da Magistral, Brothers, Serviço Social do Comércio (Sesc/AM), Serviço Social da Indústria (Sesi), Museu da Amazônia (Musa), Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) e a Secretaria Municipal de Educação (Semed), além das coordenações do Instituto Coordenação de Pesquisas em Ciências da Saúde (CPCS), CPEC, Laboratório de Psicologia e Educação Ambiental (Lapsea), Projeto Pirada e da Associação Amigos do Peixe Boi (Ampa).

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