Qualidade na educação é tema de debate no Inpa
Ascom Inpa
Pesquisadores debateram como uma educação de qualidade pode colaborar com o crescimento das pesquisas. As discussões fizeram parte de mais uma reunião do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos que ocorreu nesta sexta-feira (17)
Por Daniel Jordano
Os desafios para a educação na Amazônia e como ela pode ser determinante para evolução da ciência e tecnologia na região. Essa foi a temática de mais uma reunião do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA) que ocorreu nesta sexta-feira (17) na sede do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT).
Participaram do encontro pesquisadores do Instituto sendo que muitos atuam como professores de cursos de pós-graduação. O palestrante foi o diretor geral do Museu da Amazônia, Ennio Candotti, que abordou a atuação situação da educação no país e os seus principais desafios.
Para Candotti, as questões amazônicas precisam ser incluídas nas discussões sobre a educação. “Debatemos propostas para incluir a Amazônia na educação. Todos nós fomos unânimes em verificar que as questões amazônicas ainda não estão contempladas devidamente nos currículos escolares como a cultura, a história e os heróis da história da região, por exemplo que não estão presentes na educação das crianças”, disse.
Ennio Candotti possui graduação em Física pela Universita di Napoli (1972) e graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1964). Atualmente é professor da Universidade o Estado do Amazonas (UEA) e diretor geral do Museu da Amazônia. Ele tem experiência na área das simetrias e leis de conservação em física teórica, divulgação cientifica, política de Ciência e Tecnologia, epistemologia, educação, história da ciência, ética em C&T, museus de ciências e meio ambiente.
Reflexão
De acordo com o diretor do Inpa, Adalberto Val, os debates serviram para mostrar a importância da educação básica. “Não adianta nós desenharmos novos projetos na área de ciência e tecnologia sem discutir o principal desafio que temos hoje que é a educação. A educação não pode ser um processo onde se ensina dentro de quatro paredes e isole a criança de sua cultura. Então o que precisamos fazer é agregar valor a esse processo para que a criança viva do lado de fora da escola o que ele aprendeu em sala de aula.”, declarou.
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