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Uso de áreas já degradadas para agricultura sustentável na Amazônia é tema de debate no Inpa

  • Publicado: Sexta, 13 de Agosto de 2010, 00h00
  • Última atualização em Terça, 26 de Maio de 2015, 09h40

 

Ascom Inpa

As discussões ocorreram em mais uma reunião do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA) na sede do Inpa nesta sexta-feira (13). O GEEA tem o objetivo de debater assuntos da região e apresentar propostas científicas para as demandas da Amazônia

Por Daniel Jordano

Uma agricultura baseada no manejo de áreas degradadas, reaproveitamento dos resíduos orgânicos e utilização racional dos recursos naturais disponíveis na região Amazônica. Esses temas foram debatidos nesta sexta-feira (13) em mais uma reunião do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT). O GEEA tem como secretário executivo o pesquisador do Inpa, Geraldo Mendes.

Na ocasião, os pesquisadores participaram de uma palestra ministrada pelo professor Alfredo Homma, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária do Pará (Embrapa/PA). Homma também e colaborador como professor do curso de pós-graduação em Agricultura do Trópico Úmido (ATU) do Inpa.

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Para o especialista, o uso do solo para a agricultura na região deve ser regido pela racionalidade. Ele defendeu o desmatamento zero na região, o uso de áreas já degradadas e pediu maior incentivo do poder público para o plantio de hortaliças nas áreas próximas as grandes cidades.

Alfredo Homma destacou ainda a importância da ciência para uma agricultura sustentável. “É possível fazer uma agricultura mais racional e mais próxima da sustentabilidade e, para fazer isso é necessário adotar algumas alternativas. Nós defendemos o reflorestamento, o plantio do cacau, do dendê, da seringueira e avançar mais na piscicultura que é mais eficiente e rentável que a pecuária”, afirmou.

O diretor em exercício do Inpa, Wanderli Tadei, afirmou que os debates servem para avaliar as ações feitas para beneficiar a agricultura e a piscicultura na região. “O Professor Alfredo Homma equaciona todos os aspectos do processo e aí nos verificamos, por exemplo, que a piscicultura avançou, mas ainda precisamos melhorar a atividade. Ele mostrou ainda alternativas que são viáveis para tornar a agricultura mais sustentável. É o homem que precisa se adaptar as condições da região”, disse.

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