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Desmatamento zero e ciência para o desenvolvimento da Amazônia

  • Publicado: Quarta, 28 de Julho de 2010, 00h00
  • Última atualização em Terça, 26 de Maio de 2015, 08h44

 

Ascom Inpa

Eliminação do desmatamento e crescimento da ciência na Amazônia foram os itens defendidos nesta quarta-feira (28) pelo diretor do Inpa, Adalberto Val. O pesquisador destacou os temas durante a conferência a SBPC

Por Daniel Jordano

Natal-RN

Apesar do tema central da 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) ser mar, a Amazônia foi debatida nesta quarta-feira (28) na conferência “Adaptabilidade biológica em tempos de mudanças climáticas”, ministrada por Adalberto Val, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCT).

                                                              

Em auditório lotado, alunos e pesquisadores conheceram um pouco das várias pesquisas desenvolvidas pelo Inpa e que serviram de base para as discussões sobre a influência das mudanças climáticas sobre a região.

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Durante a conferência, foi feito um breve histórico da evolução dos serves vivos na Amazônia e como eles se adaptaram as mudanças que ocorreram de maneira natural ao longo dos anos.

Val citou o caso do Tambaqui, peixe comum na Amazônia, que ao longo de sua evolução desenvolveu um mecanismo para respirar em um ambiente aquático onde não há oxigênio suficiente. O peixe vai a superfície e através do alongamento do lábio inferior da boca, catalisa o oxigênio da primeira lâmina de água, rica em oxigênio.

Segundo Adalberto Val, a preocupação da comunidade científica é saber se agora, os animais vão ser capazes de se adaptarem as novas condições causadas pelas mudanças climáticas.

“Os animais vão ter que se adaptarem ainda mais, devido às mudanças climáticas. Pode ser que eles não consigam e morram. É isso que vem sendo estudado”, disse.

Desmatamento

O pesquisador do Inpa também defendeu o desmatamento zero na região Amazônica e afirmou que é possível usar as áreas já degradas para o uso do homem. Ele lembrou da importância da pesquisa científica pra o desenvolvimento da Amazônia de maneira racional.

“Ninguém desmata porque quer, desmata pela necessidade. É aí que a ciência tem um papel importante, é necessário oferecer alternativas para produtos e processos a partir da floresta de tal forma que possamos ter geração de renda e inclusão social. Isso ajudaria a reduzir a pressão sobre a floresta”, enfatizou.

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