Stand do Inpa movimenta SBPC na abertura da ExpoT&C
Ascom Inpa
Uma pequena amostra da diversidade de insetos, frutos, madeiras, além de curiosidades sobre a Amazônia, tem despertado o interesse dos visitantes
Por Eduardo Gomes
Natal - RN
Com a abertura da ExpoT&C da 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na manhã desta segunda-feira (26), na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em Natal começaram a ser desenvolvidas também as atividades no stand do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), que trouxe para o evento uma pequena amostra da diversidade de insetos, frutos, madeiras e também produtos feitos com o couro de peixe, resultados de pesquisas desenvolvidas no Instituto.
De acordo com a estudante de engenharia ambiental, Izabeli Camurça do Estado do Ceará, apresentar a biodiversidade da Amazônia é importante para que todo o país possa conhecer também os produtos e processos de pesquisas desenvolvidas na região norte, levando em consideração o desenvolvimento sustentável. “É bastante importante divulgar a biodiversidade da Amazônia, pois sabemos que esta região é o local que agrega a nossa maior biodiversidade, porém muita gente não conhece o que a Amazônia é capaz de produzir considerando a questão do desenvolvimento sustentável”, ressaltou.
Óleos essenciais de madeiras da Amazônia também estão sendo expostos no stand, além de artesanatos feitos a partir de resíduos de madeiras. O maior sapo da Amazônia é um dos grandes atrativos da exposição, assim como o poraquê conhecido popularmente como peixe elétrico, por emitir descargas elétricas que podem atingir até 600 volts, porém o que tem chamado atenção dos visitantes é a seguinte frase “Água Solar: Nós lavamos água”.
Pode parecer estranho lavar água, mas o Inpa trouxe para esta edição do evento o Água Box, uma tecnologia que tem como propósito a desinfecção de águas de rios e lagos, desenvolvida pelo pesquisador da Coordenação de Pesquisas em Produtos Florestais (CPPF) no Inpa, Roland Vetter.
Para a Socióloga, Érika Soares que é do Estado do Amazonas e compareceu a exposição, a iniciativa de divulgar pesquisas da Amazônia em outras regiões do país, como as pesquisas desenvolvidas pelo Inpa são de grande relevância. Além de ser considerada como um grande desafio para a popularização do conhecimento científico.
“Bom eu vivo em Manaus há muito tempo e conheço muitas coisas, mas é claro que considero a prospecção de pesquisa feita pelo Inpa de extrema importância, principalmente, trazendo isso para o nordeste, o que de fato é um grande desafio para os cientistas de nossa região, além de transmitir esse conhecimento para parte da sociedade que não domina o conhecimento científico”, explicou.
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