Inpa debate sobre Amazônia na 62ª reunião da SBPC
Ascom Inpa
A reunião acontece entre os dias 25 a 30 de Julho e será realizada no campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em Natal. Apesar do tema deste ano ser o mar, as mudanças climáticas e Amazônia estarão em discussão
Por Daniel Jordano
A abertura da 62ª reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) começa na noite do próximo domingo (25). O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) vai participar do evento com palestras e na ExpoT&C, local onde serão expostos os trabalhos desenvolvidos por várias instituições.
O Inpa focará nas atividades voltadas para apresentação do conhecimento da biodiversidade amazônica e o uso desse potencial, incluindo produtos processadose patenteados.
Os resultados das pesquisas do Inpa também estarão em evidência durante a reunião da SBPC com a intenção de destacar a importância das pesquisas no desenvolvimento da Amazônia. O principal objetivo é articular a produção e a transferência de conhecimento para o setor produtivo, aproximando empresas, governo e academia.
Apesar do tema deste ano ser o mar, as discussões devem abordar as mudanças climáticas e a Amazônia. Os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende serão palestrantes de conferências na abertura e encerramento do evento.
Os candidatos à presidência da República foram convidados para expor suas idéias à comunidade científica. Segundo o diretor do Inpa, Adalberto Val, a reunião desse ano será a oportunidade para debater os rumos das ações em ciência e tecnologia para os próximos anos.
“Essa reunião da SBPC é emblemática devido à eleição para presidente. O evento é extremamente importante para discussão do nosso progresso científico desde a última reunião que ocorreu em Manaus (2009), mas também é um momento de articulações entre as várias Instituições e cientistas para delinear novas posturas para o futuro”, destacou.
Apresentação de pesquisas
O Inpa apresentará pesquisas nas áreas de Produtos Florestais como aproveitamento de galhos e troncos da pupunheira na confecção de móveis e instrumentos musicais, pequenos objetos de madeira, tijolo vegetal e produtos desenvolvidos a partir de tecnologias alternativas; óleos utilizados na fabricação de perfumes, remédios e cosméticos que têm mercado garantido e alguns são exportados. O Linalol, por exemplo, utilizado como fixador de famosos perfumes franceses é extraído de uma madeira chamada Pau-Rosa. Serão mostrados ainda cosméticos derivados de palmeiras da região como o buriti e pupunheira, desenvolvidos pelo Grupo de Ciências da Saúde; diversidade vegetal em frutas, hortaliças e medicinais; coleção com pequenas amostras de madeira da Amazônia, e mostruário de besouros e borboletas exóticos.
O Inpa também deve expor as atividades desenvolvidas na área de capacitação de recursos humanos através dos cursos de pós-graduação do Instituto além dos projetos de divulgação científica e responsabilidade socioambiental.
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