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Inpa e consulado do Peru debatem cooperação científica

  • Publicado: Domingo, 18 de Julho de 2010, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 25 de Maio de 2015, 09h14

 

Ascom Inpa

Uma reunião entre o cônsul geral do país vizinho em Manaus e os pesquisadores do Inpa foi realizada nesta segunda-feira (19). Na ocasião, foi destacado o papel da cooperação científica para desenvolver de forma sustentável a região.

Por Daniel Jordano

Um debate para promover futuras ações de cooperação científica entre Brasil e Peru foi a temática da reunião entre a direção do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) com o cônsul geral do Peru em Manaus, César De Las Casas.

O objetivo é integrar as Instituições peruanas aos trabalhos desenvolvidos nos Institutos brasileiros. Na ocasião, foram apresentados ainda os cursos de pós-graduação do Inpa que contam com alunos peruanos que também participaram do encontro.

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César De Las Casas conheceu as pesquisas feitas no Inpa que resultaram em produtos como o beneficiamento do couro de peixe e visitou o Bosque da Ciência. Ele destacou o papel da cooperação entre os países amazônicos para o desenvolvimento da região.

“As parcerias são indispensáveis para o desenvolvimento da Amazônia, pois a região é uma só. Minha visita é para ter um contato maior com os trabalhos do Inpa e assim ampliar as parcerias e complementar esforços principalmente nas pesquisas”, afirmou.

Domínio do conhecimento

Outro ponto destacado na reunião desta segunda-feira foi a importância da cooperação científica para produção de conhecimento na região. Segundo o diretor do Inpa, Adalberto Val, mais de 50% dos artigos publicados sobre Amazônia não são feitos por cientistas que moram na região.

“Não temos o domínio sobre essas informações e esse domínio significa segurança nacional, questão estratégica para todos os países amazônicos”, enfatizou.

Val ressaltou as iniciativas de cooperação entre os países que fazem parte da Amazônia como alternativa para mudar essa realidade.

"Os limites geográficos valem só para os homens, mas para os ecossistemas essas fronteiras não existem e, portanto, não podemos tratar a região de forma isolada. É preciso haver um esforço para que possamos ter uma ação efetiva de conservação, manter a floresta em pé de tal forma que possamos retirar dela informações que possam conduzir uma geração de renda e inclusão social”, disse.

Durante o encontro, o Inpa apresentou a possibilidade da formação de um programa de pós-graduação no Peru a ser ministrado pelos alunos peruanos que fizeram doutorado no Instituto.

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