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Conhecimento para desenvolver a Amazônia

  • Publicado: Segunda, 28 de Junho de 2010, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 18 de Maio de 2015, 10h16

 

Ascom Inpa

O tema foi debatido nesta terça-feira (29) durante o seminário “Desenvolvimento Sustentável na Amazônia”. A atividade ocorreu no auditório da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e reuniu membros do poder público e cientistas de várias Instituições, dentre eles, pesquisadores do Inpa  

Por Daniel Jordano

Questões sobre a soberania e monitoramento de uma região estratégica para o país, além dos debates sobre alternativas de desenvolvimento de forma racional mantendo a floresta em pé fizeram parte das discussões no seminário “Desenvolvimento Sustentável da Amazônia”, realizado nesta terça-feira (29), no auditório da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) participou do evento com duas palestras. A primeira foi ministrada pelo diretor do Instituto, Adalberto Val. Para ele, eventos como o seminário reforçam a importância dos debates sobre o tema. Ele destacou ainda a importância do conhecimento para a soberania nacional em relação à Amazônia.

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Conhecimento é artigo fundamental para qualquer país do mundo. No caso da Amazônia, devido a sua importância não só pela questão climática, mas também pela sua biodiversidade, a informação gerada é vital para os países que compõem o bioma amazônico, e como o Brasil detém 60% deste bioma é fundamental que o país produza na mesma proporção as informações necessárias para a hegemonia na região”, enfatizou.

O evento foi realizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) com o apoio da Suframa, Fundação Konrad Adenauer (KAS) e Corporação Andina de Fomento (CAF). Segundo o presidente da Cebri, embaixador José Botafogo, as propostas geradas das discussões devem compor um livro a ser lançado ainda este ano.

“Aqui ouvimos especialistas de todo o Brasil e do exterior, pessoas do mundo acadêmico e da sociedade e todos estão propondo novas políticas. Evidentemente, não teremos a reposta final, mas ela virá dos novos estudos que serão feitos a partir das sugestões geradas aqui e o livro vai reunir as informações”, disse.

Durante a tarde, o Inpa também participou com a palestra “Biotecnologia com geração de conhecimento e benefícios ampliados”, ministrada pelo vice Diretor do Inpa, Wanderli Tadei. Os debates ainda giraram em torno de financiamentos para desenvolvimento na região e energia eólica como matriz energética.

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