Inpa participa de Seminário Ambiental
Ascom Inpa
O evento começa nesta terça-feira (15) na Ufam e reúne pesquisadores de várias instituições do Brasil e do mundo. O Inpa participa com palestras e debates
Por Eliena Monteiro e Séfora Antela
As experiências de educação ambiental que estão sendo realizadas por vários grupos fazem parte das discussões do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade da Amazônia (Sicasa). O evento é realizado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) e outras instituições do Estado.
Realizado de 15 a 18 desse mês na Ufam, o Seminário reúne conferencistas e palestrantes do Brasil e do exterior. A ideia é reunir membros de grupos acadêmicos, instituições de pesquisas, entidades comunitárias, escolas da educação básica e a sociedade civil organizada para trocar os conhecimentos produzidos na academia e no cotidiano.
O evento conta com a exposição de 80 trabalhos, além de oficinas, palestras e experiências dialogadas. Também serão montados 21 estandes (mostras) institucionais com as produções das Instituições do Amazonas. Um comitê científico formado por professores e membros do Inpa, da Ufam e da Ulbra vai analisar os relatos e os trabalhos apresentados durante o seminário. Os três melhores resumos e os três melhores relatos submetidos serão premiados. A Dra. Maria Inês Higushi do Laboratório de Psicologia e Educação Ambiental (Lapsea) do Inpa é membro do comitê e explica a importância do seminário.
“É uma forma de socializar as experiências sobre o que tem sido feito e redirecionar as propostas de educação ambiental no âmbito formal e não formal”, afirma Higushi.
Os “pequenos guias” e jovens ambientalistas do Inpa vão apresentar as atividades desenvolvidas pela equipe do Lapsea em um dos estandes.
Estande da Ampa
A Associação Amigos do Peixe-boi - Ampa, conveniada ao Laboratório de Mamíferos Aquáticos - LMA/Inpa também participará da mostra. Na ocasião, a equipe amiga do peixe-boi fará exposição sobre as atividades de pesquisa científica e de educação ambiental com o peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis) e com os outros mamíferos aquáticos existentes na região: lontra neotropical (Lontra longicaudis), ariranha (Pteronura brasiliensis), tucuxi (Sotalia fluviatilis) e boto-vermelho (Inia geoffrensis).
“Aproveitamos a oportunidade para apresentar o nosso mais novo projeto: Mamíferos Aquáticos da Amazônia: Conservação e Pesquisa, que atua junto à população, por meio do Programa de Educação Ambiental, que tem como objetivo expandir a apreciação coletiva do espírito de preservação, valorização, interesse e respeito pelo nosso maior patrimônio: a natureza”, ressalta a coordenadora do núcleo de Educação Ambiental da Ampa, Gália Mattos.
O Projeto Mamíferos Aquáticos da Amazônia: Conservação e Pesquisa, patrocinado pelo Programa Petrobras Ambiental, pretende alavancar as pesquisas sobre a ecologia e dinâmica populacional das espécies de mamíferos, tipicamente amazônidas, que vivem em ambiente natural e em cativeiro; dar continuidade às melhorias nas instalações do Parque Aquático Robin C. Best do LMA/Inpa, local onde vivem os animais apreendidos pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente – Ibama em operações de fiscalização ambiental; promover parcerias institucionais públicas e privadas que estejam alinhadas com a filosofia da Ampa e suas ações; assim como, dar continuidade às campanhas e eventos de caráter ambiental.
Participação das escolas
Quem nunca participou das Feiras de Ciências na escola? O evento, que mobiliza alunos de diversas turmas que expõem os resultados das pesquisas propostas pela direção da escola e dos professores, é uma forma de unir educação e ciência. Dessa forma, as pesquisas produzidas nas escolas públicas do Amazonas serão expostas na I Mostra e Intercâmbios de Experiências em Educação Ambiental na Amazônia realizada durante o I Sicasa.
A Mostra é coordenada pela Dra. Maria Olívia da Ufam. De acordo com a pesquisadora, o evento junta o conhecimento produzido na academia e no cotidiano em um só local.
“A importância do evento é mostrar a produção dos saberes da academia e o que é produzido no dia a dia a partir da prática”, diz Olívia.
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