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Solos da Amazônia são favoráveis à planta que cura malária

  • Publicado: Terça, 01 de Junho de 2010, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 18 de Maio de 2015, 09h04

 

Ascom Inpa

Áreas de várzea e de Terra Preta de Índio oferecem melhores condições para a planta conhecida como Artemísia, cujo princípio ativo artemisinina é usado no processo de fabricação de medicamentos para o tratamento da maláriaPor Daniel JordanoÁreas de solo fértil da região amazônica como os solos de Várzea e, principalmente, a chamada Terra Preta de Índio favorecem o plantio da espécie Artemisia annua L., utilizada na fabricação de um medicamento que trata a malária.O estudo foi desenvolvido como parte da dissertação do mestrando Jone Libório Uchôa Carneiro, do Programa de Pós-Graduação em Agricultura no Trópico Úmido (PPG-ATU) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT).A planta Artemisia annua L. é de origem asiática, sendo introduzida no Brasil na década de 80 e estudada no Amazonas pelo pesquisador Pedro Melillo de Magalhães da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em parceria com o Inpa e também com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizando uma série de experimentos com a planta nos ecossistemas da região.Siga o Inpa no TwitterA eficácia da planta Artemísia para o tratamento da malária já é comprovada cientificamente. Segundo Libório, o estudo serve como incentivo à fabricação do medicamento na região.“Na Amazônia essa planta servirá para reduzir os custos de produção desse medicamento e também será uma alternativa viável para as populações de regiões remotas que precisam de longos dias de viagem para ter acesso ao tratamento da malária”, disse.A dissertação foi orientada pelo pesquisador da Coordenação de Ciências Agronômicas (CPCA) do Inpa, Newton Falcão. O trabalho foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

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