Resgate histórico: memorial do Inpa é inaugurado

Ascom Inpa

O Inpa inaugurou nesta segunda-feira (31), o memorial com documentos e equipamentos que fazem parte da história do Instituto. Na ocasião também foram lançados os selos comemorativos aos 55 anos do InpaPor Daniel JordanoO Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) inaugurou nesta segunda-feira (31) a primeira fase do “Memorial Inpa”. O projeto retrata um pouco da história do Instituto ao longo dos seus 55 anos. Participaram da cerimônia, servidores do Inpa, bolsistas e personalidades da política local.Segundo a responsável pelo “Memorial Inpa”, Sílvia Lessi, o projeto resgata a história da criação e consolidação do Inpa com fotos das primeiras expedições feitas por pesquisadores do Instituto.“Foi uma busca muito grande, pois esse material estava guardado nos laboratórios com pesquisadores. As fotos e peças encontradas foram reunidas e agora estão em exposição. Já coletamos equipamentos para uma segunda e terceira fase do memorial. Na segunda etapa nós já teremos o material de Adolpho Ducke”, disse.O diretor executivo da Fundação de Defesa da Biosfera (FDB), José Seráfico, afirmou que o acervo disponível é de extrema importância para a ciência na região, pois conhecer a história significa planejar o futuro.“A história é a mestra da vida. Quem não tem memória dificilmente faz história. Do conhecimento do passado é que podemos, no presente, construir um futuro digno”, declarou.Siga o Inpa no TwitterAlém da entrega do “Memorial Inpa”, que ficará em exposição na Casa da Ciência, localizado no Bosque da Ciência, o Inpa também lançou hoje os selos comemorativos aos 55 anos do Instituto.O selo foi desenvolvido pelo Inpa em parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ETC) e estampa a árvore Tanimbuca. De acordo com o diretor do Inpa, Adalberto Luis Val, o “Memorial Inpa” e os selos ajudam a divulgar o conhecimento científico e fortalecer a importância da ciência na região amazônica.“O selo contém um conjunto de informações importantes que contam um pouco das necessidades da Amazônia. Ao eleger a Tanimbuca, uma árvore centenária, estamos falando da biodiversidade local e quando falamos da biodiversidade e da floresta falamos da necessidade da inclusão social, geração de renda com a conservação”, declarou.A cerimônia contou com a presença de representantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Sect). Além do Senador Jéferson Praia e da Deputada Federal Vanessa Grazziotin.