Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Você está aqui: Página inicial > Últimas Notícias > Estudo do Inpa vai auxiliar manejo da casca-preciosa
Início do conteúdo da página
Notícias

Estudo do Inpa vai auxiliar manejo da casca-preciosa

  • Publicado: Segunda, 10 de Maio de 2010, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 18 de Maio de 2015, 08h15

 

Ascom Inpa

Utilizada na produção de cosméticos, perfumaria e em estudos para uso medicinal, a casca-preciosa foi objeto de estudo de uma dissertação de mestrado que verificou a utilização dos galhos e folhas da espécie na produção de óleo essencial

Por Josiane Santos

Atualmente o processo de extração do óleo essencial da casca-preciosa (Aniba canelilla) é feito, em pequena escala, através de galhos e folhas da árvore, principalmente, por ser uma espécie rara. Mas uma dissertação de mestrado feita pela estudante Adriana Pellegrini Manhães, do Programa de Pós-Graduação em Ciências de Florestas Tropicais do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), vai auxiliar no processo de manejo dessa espécie.

Formada em engenharia florestal pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Manhães desenvolveu o estudo durante dois anos na empresa Madeira Mil, município de Itacoatiara (distante 170 quilômetros de Manaus), sob a orientação do pesquisador do Inpa Paulo de Tarso Barbosa Sampaio.

O objetivo principal da pesquisa foi desenvolver a produção de óleos essenciais por meio da poda de galhos finos e folhas da casca-preciosa. A medida evita a derrubada das árvores, a exemplo do que ocorria na produção de óleo feito do pau-rosa.Siga o Inpa no Twitter

“A pesquisa pode amparar o manejo da espécie. A produção de óleo essencial através de galhos e folhas é uma coisa nova. O processo de produção (escalar, coletar e destilação do produto é difícil. Quando você derruba o tronco, a produção é maior devido à maior biomassa, mas necessita derrubar as árvores. Já a produção por galhos e folhas é menor, porém mantém as árvores em pé e pode ser coletado novamente”, explica.

O estudo verificou também que a distribuição espacial da casca-preciosa se desenvolve melhor em ambientes de maior altitude, sem declive, ou seja, sem inclinações que formem uma espécie de ladeira.

Manhães destaca que a pesquisa é um começo para modificar a ideia de cortar a árvore para produção de óleo essencial, como também a necessidade de plantio específico para produção de óleo da casca-preciosa.

A apresentação do trabalho ocorre na segunda-feira (17), a partir das 15h, no campus III do Inpa, localizado na Avenida Efigênio Salles, 2239, conjunto Morada do Sol.

registrado em:
Fim do conteúdo da página