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Pesquisadoras do Inpa lançam livro sobre plantas colonizadoras de áreas desflorestadas

  • Publicado: Sexta, 15 de Maio de 2015, 15h24
  • Última atualização em Terça, 19 de Maio de 2015, 16h39

Patrocinado pela Financiadora de Estudos e Projetos(FINEP) os livros serão distribuídos em escolas e bibliotecas públicas do Amazonas

Por Caroline Rocha/ Ascom Inpa

Pensando em levar o conhecimento de plantas que colonizam as clareiras desmatadas em Urucu, município de Coari (AM) para o meio científico e para a sociedade, as pesquisadoras do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA/MCTI), Iêda Leão do Amaral, Maria de Lourdes Soares, Francisca Dionízia Matos e a bolsista Carla Luciane Bentes Nogueira, produziram o livro Intitulado “Plantas Colonizadoras de Áreas Desflorestadas para Atividades Petrolíferas”.

A obra possui 60 espécies de plantas, entre plantas nativas e exóticas, que são comuns nas áreas desmatadas na região Amazônica, como: Cipó-uma (Fridericia platyphylla), Junco (Eleocharis geniculata), Malva (Urena lobata) (Cyperus luzulae), Capim de bode (Cyperus luzulae), Pimenta de macaco (Xylopia aromatica) e Maracujá do mato (Passiflora nitida). De linguagem fácil, o livro apresenta ao profissional, aluno ou amante da natureza, imagens e desenhos de estruturas das plantas, bem como, as suas características morfológicas.

Uma das autoras, a pesquisadora Iêda Amaral, conta que a ideia surgiu dentro do Projeto de Recuperação de Áreas Degradas do fundo de recursos sociais Ciência e Tecnologia do Setor Petróleo e Gás Natural (CTPetro).

“Em meio aos estudos feitos em clareiras surgidas de implementações de poços de petróleo ou para a construção civil nas redondezas de Urucu, podemos perceber que algumas plantas são comuns em áreas desflorestadas, e que muitas vezes profissionais e ONG’S erram ao trazer plantas de outras regiões para a Amazônia, pois elas acabam não se adaptando ou se tornando invasoras, por isso a ideia de fazer um livro que sirva de guia e que possa ser utilizado em experimentos de recuperação dessas áreas, apesar de conter um percentual mínimo de espécies introduzidas”, contou Amaral.

A autora, também pesquisadora Maria de Lourdes conta que qualquer empreendimento feito na Amazônia, sempre esbarra com os conceitos de sustentabilidade ambiental, por isso as plantas colonizadoras têm grande importância após as implantações de construções. Lourdes ressalta que este é o primeiro livro que faz alusão às plantas colonizadoras na Amazônia.

“As 60 espécies reportadas no livro, são essenciais para o reflorestamento da Amazônia, pois elas têm sido capazes de sobreviver ou se estabelecer em um ambiente inóspito, como as clareiras do Urucu, advindas de atividades petrolíferas” finalizou Lourdes.  

 

 

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