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Jovens do PCE produzem primeira publicação científica ainda na escola

  • Publicado: Quinta, 14 de Maio de 2015, 18h00
  • Última atualização em Quinta, 14 de Maio de 2015, 18h05

De acordo com a coordenadora geral do PCE, a pesquisadora do Inpa Fátima Vieira Nowak, os anais PCE têm como objetivo publicar os resultados das pesquisas realizadas por coordenadores e cientistas junior do programa

Texto e foto: Eduardo Gomes/PCE

Com o estabelecimento de novas visões no campo da alfabetização científica, estudantes de escolas públicas das mais diferentes localidades do Amazonas vivenciam ainda na educação básica a experiência de verem indexadas suas primeiras publicações científicas.

O periódico é produzido pelo Programa Estratégico de Acompanhamento, Expansão e Interiorização do Programa Ciência na Escola (Pro-PCE) financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) em parceria com a Secretaria Estadual de Educação do Amazonas (SEDUC/AM), Secretaria Municipal de Educação (SEMED) e o apoio do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). O objetivo é publicar os resultados das pesquisas originadas do PCE, tendo como público-alvo professores coordenadores do programa.

Para a estudante Adriane Sena, 15, que participou no ano de 2013 das atividades do PCE, e no ano passado integrou umas das equipes que tiveram artigos publicados, a publicação possibilita a apresentação de resultados de grande importância. “Foi muito importante ver publicados os resultados dos projetos executado por nós. Penso que é muito válido socializar os benefícios desses projetos com a população”, explicou.

Em seu segundo volume, a publicação conta com 31 artigos publicados por estudantes de municípios como Itacoatiara, Boca do Acre, Barreirinha, Benjamin Constant, Parintins e Manaus que tiveram os projetos de suas escolas comtemplados no programa, conforme o edital N. 029/2013 – PCE.

De acordo com a coordenadora geral do PCE, a pesquisadora do Inpa Fátima Vieira Nowak a experiência de indexação dessas publicações é de grande relevância na vida desses jovens. “A importância está no aceleramento do aprendizado sobre como publicar. Quando um estudante começa a aprender a publicar ainda na educação básica ele está dando um salto de qualidade na sua vida inteira”, ressaltou.

Os trabalhos são assinados com autoria dos professores coordenadores e coautoria dos estudantes participantes na elaboração do projeto e do artigo. Além da versão impressa, o periódico também está disponível para acesso online e donwload no site do programa.

Jovens em destaque

Entre os trabalhos de destaque do ano de 2013 publicados no periódico estão “Análise bacteriológica do material escolar de estudantes de escola pública em Manaus, Amazonas” da Escola Estadual Ana Neyre Marques da Silva, “Socializando saberes: fusão e difusão da cultura africana no Brasil” e “Enamorados pela vida: produzindo ferramentas tecnológicas para um ambiente escolar sem drogas” da Escola Municipal Ulysses Guimarães.

Para o professor e coordenador de projetos, Rosivaldo Moreira, o processo de elaboração dos textos que resultaram na publicação deve ser considerado como relevante avanço na postura dos jovens em relação à pesquisa. “Eu vejo o processo que resultou nos anais de uma importância incrível, mudança de postura, pensar no futuro, em continuar a pesquisa”, disse.

O conjunto de artigos científicos é composto por trabalhos que abordam as ciências exatas, humanas, biológicas e multidisciplinares. A produção do terceiro volume, composta por artigos referentes aos trabalhos desenvolvidos em 2014, já está em etapa de análises e correções, e deve ser lançada no segundo semestre deste ano.

Segundo Nowak, a iniciativa foi pensada de maneira que os alunos pudessem aprendem a publicar dentro dos mesmos rigores das publicações feitas por cientistas de referência no universo acadêmico. “Resolvemos fazer algo de tal forma que o estudante do ensino fundamental aprenda com o mesmo rigor técnico que um doutor das grandes academias. É uma publicação válida que passou por um comitê editorial, em um nível de alfabetização científica”, destacou.

 

 

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