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Estudo genético para gerar desenvolvimento sustentável

  • Publicado: Quarta, 28 de Abril de 2010, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 14 de Maio de 2015, 10h16

 

Ascom Inpa

As discussões integraram o II Workshop do projeto Adapta, realizado desde segunda-feira (26) pelo InpaPor Daniel JordanoTerminou nesta quarta-feira o segundo seminário do Centro de Estudos de Adaptações da Biota Aquática da Amazônia (Adapta), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT). Durante três dias estiveram em pauta pesquisas que integram o projeto que tem como ponto de partida o estudo genético dos organismos amazônicos.A partir daí, o projeto estende-se a várias áreas do conhecimento, abrangendo desde a questão genética, passando pela área da ecologia, clima, estudos socioeconômicos até a divulgação científica.O pesquisador chefe do projeto Adapta e também diretor do Inpa, Adalberto Val, avaliou como positivo o encontro e reafirmou a importância do papel ciência para o desenvolvimento da Amazônia.“O resultado final do seminário é um avanço muito importante não só no sentido de estarmos caminhando para definir o material que será analisado por meio das novas tecnologias que estamos implementando aqui, mas também a forma de fazer isso”, disse.Novo equipamento
Ainda segundo Val, um novo equipamento deve ser usado pelo grupo de pesquisadores do Adapta para fazer o estudo genético dos organismos. Através dele, será possível fazer análises genéticas dos organismos aquáticos da região.O novo equipamento vai ser instalado no Inpa servindo para realização de análises das pequenas seqüências do DNA sob diferentes condições ambientais e fisiológicas. Esse estudo genético pode gerar informações para a descoberta de novos produtos e processos na região. “São essas informações do genoma que queremos identificar usando a síntese dos seus produtos que podem ser antibióticos ou novas proteínas importantes para o homem. Uma série de informações que estão ‘escondidas’ nesses organismos que o novo equipamento vai nos permitir evidenciar”, destacou.A pesquisa vai trabalhar especificamente com peixes, insetos aquáticos, plantas aquáticas e microorganismos. Vários organismos foram coletados em diversas áreas da Amazônia e agora, com a aquisição do novo equipamento, serão avaliados.O projeto Adapta conta com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT).

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