Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Você está aqui: Página inicial > Últimas Notícias > Alterações extremas no clima aumentam casos de malária
Início do conteúdo da página
Notícias

Alterações extremas no clima aumentam casos de malária

  • Publicado: Segunda, 26 de Abril de 2010, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 14 de Maio de 2015, 10h16

 

Ascom Inpa

A declaração foi feita pelo pesquisador e vice-diretor do Inpa, Wanderli Tadei, durante o segundo Workshop Adapta Amazônia. No segundo dia do evento também foram debatidas pesquisas nas áreas de biologia aquática e ecossistemas da Amazônia.

Por Daniel Jordano

Amalária e a relação dela com as mudanças no clima na região amazônica foram alguns dos principais assuntos do segundo Workshopdo Centro de Estudos de Adaptações da Biota Aquática da Amazônia (Adapta), realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT). O evento, que está ocorrendo na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Manaus, debate as pesquisas feitas pelo projeto que envolvem várias áreas do conhecimento científico.

Siga o Inpa no Twitter

Durante a palestra sobre insetos como vetores de doenças tropicais, o pesquisador e vice-diretor do Inpa, Wanderli Tadei, falou sobre a relação entre a malária e a sensibilidade da região amazônica às mudanças do clima.

“Se tivermos um aquecimento na região amazônica, há uma aceleração do metabolismo dos insetos e eles vão se desenvolver mais rápido. Se analisarmos o caso do mosquito da malária, haverá um aumento na transmissão da doença”, afirmou.

Ação preventiva

Ainda segundo o pesquisador, a regra vale também para o mosquito da dengue e o mosquito comum, também conhecido como carapanã. Para Tadei, as pesquisas servem para analisar as condições do ambiente e assim prevenir possíveis epidemias.

“A Amazônia tem um clico hidrológico regular, são 8 meses de água subindo e 4 meses de água baixando. Mas se há uma quebra nessa sequência, seja por qualquer alteração ambiental, teremos de ser capazes de intervir neste processo. Essa é a proposta do Adapta e da Rede Malária: contribuir para que possamos fazer modelos que possam chegar as comunidades ribeirinhas e agir preventivamente”, destacou.

O seminário contou ainda com apresentações de pesquisas nas áreas de biologia aquática e ecossistemas da Amazônia. O segundo Workshop do Centro de Estudos de Adaptações da Biota Aquática da Amazônia (Adapta) segue até quarta-feira (28), na sede da Fiocruz, na rua Terezina, 476, bairro Adrianópolis.

O projeto Adapta conta com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT).

registrado em:
Fim do conteúdo da página