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Começa o segundo seminário do projeto Adapta

  • Publicado: Domingo, 25 de Abril de 2010, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 14 de Maio de 2015, 10h15

 

Ascom Inpa

O projeto é feito em parceria entre Inpa e várias instituições nacionais e internacionais. Na abertura do seminário foi feita uma avaliação das pesquisas feitas na região através do Adapta.

Por Daniel Jordano

Começou nesta segunda-feira (26) o segundo seminário do Centro de Estudos de Adaptações da Biota Aquática da Amazônia (Adapta), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT). Em pauta no primeiro dia estiveram as discussões sobre as atividades do projeto, que são realizadas na região.

O projeto é amplo e envolve várias áreas do conhecimento científico. Segundo Domingos Luiz Wanderli, pesquisador e professor da Universidade do Oeste do Pará, o Adapta permite, além do avanço significativo das pesquisas na região, a interação com estudantes do ensino fundamental e médio para formar assim novas gerações de pesquisadores.

“O Adapta é uma proposta ousada do ponto de vista científico, pois ele preconiza a reunião de várias linhas de pesquisas, fazendo com que elas gerem conhecimentos novos sobre a Amazônia. Em Oriximiná, o nosso trabalho junto ao Adapta é fazer a divulgação científica junto à escola básica. Nosso objetivo é diminuir a distância entre a educação básica e o conhecimento científico”, disse.

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Ainda segundo Wanderli, na cidade paraense o Adapta atua junto à Universidade em pesquisas com plantas medicinais, dentre outras. O projeto Adapta conta com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT).

Investir em Ciência

O Adapta conta ainda com pesquisadores de várias instituições nacionais e internacionais. Para o pesquisador chefe do projeto e também diretor do Inpa, Adalberto Val, as pesquisas científicas culminam no desenvolvimento social e econômico.

“Esse é o primeiro projeto desenhado para fazer a conexão entre a pesquisa básica, a adaptabilidade dos organismos que temos no ambiente aquático da Amazônia com a prospecção de novas oportunidades de geração de produtos e processos na região. O projeto é ousado pois busca uma interação com várias áreas da ciência mas é ousado também porque buscaviabilizar a geração de renda”.

Ainda de acordo com Val, novos laboratórios serão entregues o que vai permitir o avanço das pesquisas feitas pelo projeto. “Dentro de 45 dias vamos ter os novos laboratórios inaugurados onde será feita a análise da influência das mudanças climáticas sobre os organismos”, afirmou.

Para o Pesquisador Sérgio Bringel, da Coordenação de Recursos Hídricos do Inpa, o Adapta permite novos avanços em pesquisas e dota o Instituto de autonomia devido aos investimentos realizados.

“Isso dota o Inpa de uma estrutura laboratorial o que dá autonomia para nossas próprias análises ganhando assim autonomia”, destacou.

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