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Estudantes participam do Circuito da Ciência

  • Publicado: Sexta, 23 de Abril de 2010, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 14 de Maio de 2015, 10h14

 

Ascom Inpa

O projeto é uma das mais importantes ações de sensibilização ambientais voltadas a população de Manaus. Só na manhã desse sábado (24), o Inpa recebeu cerca de 300 estudantes de escolas públicasPor Séfora AntelaJogos do Projeto Piradados e oficinas sobre malária, dengue, leishmaniose, alimentação saudável, invertebrados e mamíferos aquáticos da Amazônia, montado pela Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa), foram algumas das atividades que os estudantes das escolas municipais Aristides Barreto, Rodolfo Valle e Eliana Lúcia Monteiro da Silva acompanharam durante a segunda edição do Circuito da Ciência, realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) hoje (24).Além das oficinas e jogos, os alunos visitaram o “Parque Aquático Robin C. Best”, fizeram um passeio pelas trilhas interpretativas, pelo Condomínio das Abelhas e conheceram a Casa da Ciência, onde puderam ver exposições de amostras de pesquisas realizadas por cientistas do Inpa.Para o coordenador do Circuito da Ciência, Jorge Lobato, além do lazer, esse espaço proporciona conhecimento científico aos estudantes, disseminado por meio de atividades lúdicas. “Já são 102 edições em que o Inpa, com o apoio de seus parceiros, transmite o conhecimento cientifico, produzido em seus laboratórios, através da proposta do Instituto de popularizar a ciência”, ressalta.Inovação do Circuito
A novidade dessa edição foi a Mostra de Ilustrações Científicas, do artista plástico e também cientista Haroldo Ayres. As ilustrações de animais e insetos amazônicos são feitas por meio da técnica da pirogravura (gravação da imagem através do fogo).Para a realização da técnica, Ayres, que já possui mais de 800 desenhos, fez um estudo bibliográfico nas bibliotecas públicas e dos institutos de pesquisa. Ele é o único a usar a técnica da pirogravura para desenhar insetos, por isso é indicado para entrar para o “Guinness Book”.“Comecei com a técnica quando criança, mas há 10 anos venho me especializando no trabalho. Iniciei essa pesquisa com o intuito de mostrar para as pessoas os espécimes da nossa rica floresta amazônica”, conta.A Ampa, que atua em parceria com o Inpa há 10 anos, também contribuiu para a popularização da ciência, durante as atividades do Circuito da Ciência, com o mini-circuito sobre os dois mamíferos aquáticos amazônicos que habitam o “Parque Aquático Robin C. Best” do Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA/Inpa): peixe-boi (Trichechus inunguis) e ariranha (Pteronura brasiliensis).No mini-circuito, composto por cinco estações, foram realizadas atividades interativas com os participantes, que puderam apreciar as peculiaridades dos animais. “Optamos por fazer atividades mais lúdicas porque quem aprende brincando fixa melhor a informação”, ressalta a coordenadora do núcleo de Educação Ambiental da Ampa, Gália Mattos.A estação de reintrodução dos peixes-bois à natureza foi destaque do mini-circuito. Os pesquisadores explicaram como se dá o mecanismo de rádio-telemetria, que os auxilia na localização dos animais, após a soltura.Para o estudante e participante da Conferência Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente Jefferson Figueiredo, 13, essa foi uma experiência que enriqueceu seu conhecimento sobre a Amazônia. “É a primeira vez que venho ao Inpa e que vejo de perto um peixe-boi. Esclareci a dúvida que eu tinha quanto a volta desses animais para a natureza. Na nossa próxima reunião da Conferência, vou poder compartilhar esses novos conhecimentos com meus colegas e levar um pouquinho da sabedoria amazônida lá pra fora”, salienta.Circuito da Ciência
A segunda edição deste ano do Circuito da Ciência contou com exposições da Ampa, das Unidades de Conservação e trabalhos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) e do Serviço Social do Comércio (Sesc).O Circuito tem o objetivo de despertar a preocupação individual e coletiva paras as questões ambientais. O projeto, patrocinado pela Petrobras e Moto Honda, é uma iniciativa da Coordenação de Extensão do Inpa (COXT), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), Museu da Amazônia (Musa), Sesi, Semmas, Brothers e Magistral.A realização de 101 edições do projeto resulta do esforço de colaboradores, mais de 500 pessoas envolvidas que ajudam a transferir o conhecimento científico produzido nos laboratórios do Inpa à população. “É uma somatória de esforços, com tudo isso quem ganha é a sociedade, pois o Inpa, com essa iniciativa, vem popularizando o conhecimento produzido aqui”, ressalta Lobato.

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