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Inpa realiza primeira reunião do GEEA deste ano focando os avanços biotecnológicos em reprodução celular nos peixes

  • Publicado: Quarta, 04 de Março de 2015, 15h31
  • Última atualização em Terça, 24 de Março de 2015, 11h03

 

Foto: Fernanda Farias/Ascom Inpa

Dentre os participantes e debatedores estavam pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa, órgãos governamentais e intelectuais de diversas áreas do conhecimento.

“Em alguns lugares do mundo, onde os recursos naturais são escassos, é importante você desenvolver técnicas para que as espécies sobrevivam”, ressaltou o pesquisador e diretor do Inpa, Luiz Renato de França

Por Caroline Rocha/Colaboradora Ascom Inpa

Foto: Fernanda Farias/Ascom Inpa

A primeira reunião de 2015 do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA/MCTI), aconteceu na manhã desta terça-feira (25), na sala de reuniões, onde foi abordado pelo pesquisador e diretor do Instituto Luiz Renato de França o tema: “Reprodução em peixes: Avanços biotecnológicos”. Dentre os participantes e debatedores estavam pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa, órgãos governamentais e intelectuais de diversas áreas do conhecimento.

Especializado em biologia celular e pós-doutor em fisiologia da reprodução, o pesquisador Luiz Renato explicou durante o debate sobre a importância das técnicas de produzir animais transgênicos em espécies que se encontram em perigo de extinção, como é o caso do pirarucu que, normalmente, leva de quatro a cinco anos para chegar à idade adulta e reprodutiva, mas segundo ele, com a implantação das células germinativas chegaria à idade reprodutiva em dois meses, evitando assim, o desaparecimento da espécie.

Com esses estudos, o pesquisador espera aumentar a compreensão sobre o processo de produção de células germinativas e preservar as células de outras espécies, garantindo a sobrevivência desses animais. “Em alguns lugares do mundo, onde os recursos naturais são escassos, é importante você desenvolver técnicas para que as espécies sobrevivam” afirmou.

Segundo França, essas transplantações de células não alteram o DNA da espécie. De forma que preserva a identidade do animal para que não se perca a identidade da cultura, principalmente a identidade da Amazônia, onde há tantas particularidades.

O pesquisador ainda discorreu sobre as biotecnologias transgênicas desenvolvidas na Amazônia, que de acordo com ele podem ser utilizadas para preservar as espécies de outros locais do planeta. “Futuramente, espera-se destas pesquisas, desenvolver linhagens de peixes transgênicos que sejam altamente resistentes a lugares inóspitos”, finalizou.

SOBRE O GEEA

O Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA) foi criado pela direção do Inpa em 2007, com o objetivo de esclarecer e debater assuntos de desenvolvimento sustentável na Amazônia, tornando a ciência acessível a todos. Promovendo a informação e difusão de ideias de políticas públicas para a região.

A cada ano, o Grupo lança o Caderno de Debates do GEEA, para compartilhar com o público as ideias, visões e estratégias para a Amazônia. De forma a levar o conhecimento e a conscientização para se chegar ao efetivo e almejado desenvolvimento sustentável.

Um dos principais resultados das reuniões do grupo estratégico é o Caderno de Debates do GEEA, que é publicado em série desde as primeiras reuniões. Os interessados poderão fazer download no site do Inpa, indo em publicações ou adquirir os exemplares impressos na Editora do Inpa na Av. André Araújo – Campus I. Cada título impresso custa R$ 20.

 

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