Inpa realiza palestra sobre uso da terra na Amazônia Central

Ascom Inpa

Intitulada “Reivindicando a Diferença: Diversidade Funcional e Uso da Terra na Amazônia Central”, a palestra acontece nesta sexta-feira (19), no auditório da biblioteca do Inpa

Por Tabajara Moreno

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) realiza nesta sexta-feira (19), a partir das 17hs, no auditório da biblioteca do Instituto, a palestra “Reivindicando a Diferença: Diversidade Funcional e Uso da Terra na Amazônia Central”.

Promovida pelo Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (PDBFF) do Inpa e o Smithsorian Institute, a palestra é aberta ao público. A biblioteca do Inpa está instalada na sede do Instituto, Avenida André Araújo, bairro Aleixo.

Ministrada pela doutora em ecologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), Leda Lorenzo, a palestra vai discutir aspetos da biodiversidade que têm relação com os processos existentes nos ecossistemas e com os serviços ambientais prestados a população, tendo como exemplo a transformação das regiões de floresta da Amazônia Central em pastagem e o posterior abandono desses locais.

“A transformação da mata em pastagem, o abandono dessas áreas, e a chegada da capoeira, afeta a diversidade funcional da floresta. Isso ocorre em geral na Amazônia Central porque a pastagem é pouco produtiva e rentável. Vamos revisar o marco conceitual da diversidade funcional, contando o quê é, como medi-la, e qual a sua importância”, destaca a palestrante.

Atualmente, a pesquisadora integra a rede de pesquisa DiverSus, financiada pelo IAI (Inter American Institute for Global Research), é composta por estudiosos espalhados em vários países de América com o objetivo de estudar as relações entre mudanças no uso da terra, diversidade funcional, ecossistêmicos e serviços ambientais em vários ecossistemas do continente americano.

Palestras semanais

O PDBFF realiza todas as sextas-feiras atividades com pesquisadores do Instituto e de instituições parcerias com a proposta de discutir como ocorre a dinâmica florestal após a ação do homem.

Segundo o coordenador do PDBFF, José Luis Camargo, as palestras têm como proposta socializar o conhecimento científico. “A idéia de organizar as atividades foi abrir um espaço para divulgação e troca de experiências. Às vezes tem tanta gente pesquisando, mas o espaço para expor as novas idéias é limitado”, disse.