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Inpa e JICA-Brasil apresentam planos e metas para o Museu na Floresta

  • Publicado: Quarta, 13 de Maio de 2015, 15h34
  • Última atualização em Quarta, 13 de Maio de 2015, 16h13

Foram apresentados na reunião projetos que beneficiam a sociedade e o fortalecimento da sustentabilidade da Amazônia

Texto e foto: Caroline Rocha/ Ascom Inpa

A primeira Reunião Anual do Comitê de Coordenação Conjunta (JCC) do Projeto Museu na Floresta, uma parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA/MCTI) e Universidade de Kyoto (Japão), aconteceu ontem terça-feira (12) na sala de reuniões da diretoria para apresentar dados de monitoramentos nos locais onde as redes de reservas ambientais do Museu irá abranger, e sobretudo, resolver questões para o acordo.

Segundo o diretor do Inpa, o pesquisador Luiz Renato de França, a parceria entre o Instituto e a Jica-Brasil já está consolidada, assim como a importância da colaboração entre ambos. "O Museu na Floresta é um projeto grandioso, apesar de algumas ações ainda estarem sendo discutidas podemos ver grandes contribuições envolvendo a Amazônia já estão sendo feitas, como pesquisas em vertebrados aquáticos, aves, mamíferos entre outros. E ainda o Projeto irá contribuir para a formação de recursos humanos, para o ecoturismo no Amazonas e ainda servirá como um grande banco de dados para pesquisas", disse França.

O assessor especial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ademar Seabra da Cruz, durante a reunião, que participou via telefone, ressaltou a importância do Projeto para divulgação da ciência, fortalecimento de pesquisas e para a preservação da Amazônia por meio de projetos sustentáveis.

"No âmbito da divulgação científica, criação e implementação de tecnologias sociais e educação ambiental o Museu na Floresta possui grande potencialidade, especialmente para os ribeirinhos que moram aos arredores de onde as redes do Museu irá se estender, gerando renda e formação profissional por meios dos projetos sociais do Museu", informou Cruz.

Sobre as áreas de expansão do Museu na Floresta, a coordenadora do Projeto por parte brasileira Vera Silva, discorreu sobre a acessibilidade das pesquisas onde pessoas do mundo todo podem ter acesso aos conteúdos. Ressaltou ainda que o Projeto está aberto a novas parcerias. "Instituições que queiram participar do Museu na Floresta devem apresentar um projeto de relevância científica, que se molde às políticas éticas do Inpa e do Jica-Brasil, com a finalidade de contribuir para a educação ambiental e ofertando recursos que beneficiem a sociedade", explicou.

Durante a reunião o coordenador do Projeto pela parte japonesa, Shiro Koshima, apresentou as atividades feitas em um ano, nos meses de abril de 2014 a março de 2015 nas áreas de reservas do Museu e ainda apresentou projetos que irão beneficiar a região, tais como sistema de monitoramento de longo prazo de sons subaquáticos em Novo Airão, estudo de genomas das espécies amazônicas, além de propostas de melhorias para o Bosque da Ciência, como melhorias nos tanques de peixes-bois usando sistemas de reciclagem de água, o qual a água reciclada servirá para os aquários de peixes pequenos.

Estiveram presentes na reunião pela parte brasileira, o diretor do Inpa, o pesquisador Luiz Renato de França; assessor especial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação  (MCTI) Ademar Seabra da Cruz Júnior (via fone); as coordenadoras do Museu na Floresta por parte do Inpa, as pesquisadoras Vera Silva e Rita Mesquita; o chefe de gabinete Sérgio Guimarães; o coordenação de Divisão de Suportes as Estações e Reservas (DSER) do Inpa Rubenildo Lima da Silva; o coordenador de cooperação e intercâmbio do Inpa Bazilio Vianez, assistente executiva do Projeto Estefani Fujita.

Pela parte japonesa, participaram o cônsul geral Kazuo Yamazaki e o vice-cônsul Akiko Kikuchi do Consulado Japonês em Manaus; Taku Ishimaru da Agência de Cooperação Internacional Japonesa (JICA-Brasil); o Taku Ichiyama coordenador administrativo do Projeto; o coordenador do Museu na Floresta Shiro Koshima e o professor da Universidade de Kyoto Takehide Ikeda.

O Museu na Floresta é uma parceria entre o Inpa e a Universidade de Kyoto, com o financiamento da Agência de Cooperação Internacional Japonesa (JICA-Brasil). Agencia japonesa de ciência e tecnologia (JSTA).

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