Rede interna do Inpa começa a ser modernizada
Ascom Inpa
Parque tecnológico do Inpa recebeu investimento inicial de R$ 1 milhão para modernização de estrutura física.
Por Kleiton Renzo
Com recursos provenientes da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), por meio do projeto “Grandes Vultos” e “Projeto Infra”, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) reestruturou 40% de seu parque tecnológico. A informação é de Moysés Lima, gerente do Grupo Técnico de Informática (GTI) do Instituto.
Segundo ele, esse primeiro investimento foi usado para equiparar a rede interna de comunicação à velocidade usada no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), em Brasília, e principalmente modernizar os equipamentos visando oferecer, em médio prazo, melhores serviços aos servidores e funcionários.
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“O novo sistema dará mais credibilidade ao departamento e issoseráessencial para manter a confiança do pesquisador nos servidores de dados do Inpa", afirma Lima.
A estimativa é que até o segundo semestre de 2010 o Inpa já esteja conectado internamente com 10GB de velocidade em sua rede.
“Essa velocidade de conexão interna é a mesma usada pelo MCT. Hoje o Inpa faz parte de uma rede junto a outras dez instituições de pesquisa, então o Instituto precisa oferecer uma navegação rápida para seus usuários. Entre os serviços, destaco a melhoria do SIGTEC, do sistema de suporte ao usuário, de fluidez de dados e a otimização do e-mail interno”, comenta.
Revitalização da infraestrutura
Segundo Marden Pimenta, gerente de Redes do Inpa, até final de fevereiro serão trocados os cabos de fibra ótica que fazem a ligação dos três campus do Instituto. “A primeira fase de troca já está completa e estamos interligando os prédios do campus I. Na segunda quinzena de fevereiro vamos finalizar as instalações dos outros dois campus”, disse Pimenta.
Ainda nos próximos dois meses, o Inpa passará por mudanças significativas em sua estrutura de Internet, saindo da conexão via cabo para implantar um sistema Wi-fi (tecnologia de interconexão entre dispositivos sem fios) baseado num modelo de rede conhecido como “Mesh”.
Lima explica que esse sistema é chamado de “rede orgânica”, uma vez que possui capacidade de se auto-gerenciar através de um “sistema inteligente”. Dessa maneira, quando a conexão fica saturada ou sobrecarregada em determinado ponto da rede, o sistema compensará o tráfego por meio de outros pontos menos utilizados, mantendo o fluxo de conexão estável.
Mais segurança
Todos os investimentos, segundo Pimenta, acontecem para garantir mais segurança aos usuários do Inpa, principalmente para que os pesquisados possam armazenar dados das experimentações científicas.
“Vamos oferecer, além de tráfego rápido aos usuários da nossa rede, um sistema seguro e estável. A rede institucional ficará funcional no mínimo 99% do tempo. Em outras palavras, não haverá queda em momento algum, salvo algum período de manutenção do sistema”, afirma.
Para Estevão Monteiro de Paula, coordenador de Ações Estratégicas do Inpa (COAE), esses investimentos visam dar apoio para as atividades de pesquisas desenvolvidas no Instituto através da melhoria da infraestrutura tecnológica subsidiando ao pesquisador maior desenvoltura ao trabalhar sem restrições de conexão e armazenamento de dados.
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