Inpa reúne professores para debater experiências e conhecimentos adquiridos em curso
Uma tarde de encontros, reencontros e conversas envolvendo os temas como o novo código florestal, o cotidiano das escolas e a formação docente
Por Clarissa Bacellar
Na tarde desta sexta-feira (09), no Auditório da Biblioteca do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), aconteceu um Seminário que reuniu professores que participaram do curso “A floresta amazônica e suas múltiplas dimensões” de 2003 a 2011.
Há nove anos o Inpa, por meio dos Laboratórios de Psicologia e Educação Ambiental (LAPSEA/CSAS) e de Manejo Florestal (LMF/COTI) tem contribuído na formação continuada de docentes do ensino fundamental e médio da Secretaria do Estado de Educação doAmazonas (Seduc) e Secretaria Municipal de Educação de Manaus (Semed), socializando conhecimentos científicos sobre a floresta e promovendo diversas vivências na floresta.
O pesquisador do Inpa, Niro Higuchi, palestrou sobre o “Novo código florestal de novo”, além de explicar sua visão como engenheiro florestal e toda a polêmica gerada pelo tema. “Essa é uma interpretação de quem está nessa vida à muito tempo e tem acompanhado toda a evolução do próprio código florestal”, frisou o pesquisador, antes de começar a palestra.
Também foi aplicada uma avaliação com os professores presentes, como uma forma de ter um feedback, uma resposta de como eles tem utilizado e aplicado o conhecimento que obtêm durante o curso, o que fazem com o material que receberam, como socializaram a experiência, ou seja, o que acontece depois que o professor termina o curso. “Esses dados vão fazer com que a gente cada vez mais melhore o que já vem fazendo”, afirma a coordenadora do seminário, Genoveva Azevedo.
Além de reunir professores que já passaram pelo curso para socializar suas experiências, o seminário buscou reforçar a ideia de pensar e debater sobre os assuntos relativos ao meio ambiente e qualidade de vida todos os dias com os estudantes, como disponibilizar esse conhecimento e como essa pode se transformar em uma atitude comum, mas funcional.
A pesquisadora do Inpa, Maria Inês Higuchi, concorda com essa atitude. “O papel do professor é começar com essa divulgação, instigar (os estudantes) para que saibam um pouquinho mais do que está nas entrelinhas”, conclui.
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