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Preocupações com o setor florestal foram debatidas no último dia do simpósio no Inpa

  • Publicado: Quarta, 30 de Novembro de 2011, 20h00
  • Última atualização em Quarta, 13 de Maio de 2015, 09h30

 

No discurso polêmico apresentado no último dia do Simpósio Internacional das Florestas, enfatizou-se que somente por meio da educação será possível investir e dar valor à floresta

Eduardo Gomes e Josiane Santos

Clarissa Bacellar
O pesquisador do Inpa Niro Higuchi apresentou o funcionamento e a estrutura do INCT Madeiras da Amazônia

“A política florestal brasileira e o setor privado: estímulos e impedimentos” foi o tema apresentado pelo vice-presidente da STCP Engenharia de Projetos, Joésio Deoclésio Pierin Siqueira, na tarde desta quarta-feira (30), no Auditório da Ciência, no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI). A conferência compôs a programação do último dia de atividades do Simpósio Internacional de Florestas, que teve início no dia 28, no Estado do Amazonas.

Validade técnica e fundamentação científica dos dispositivos do Código Florestal, usos, valores e benefícios da floresta, reconhecimento da evolução – incluindo os critérios de tecnologia, cultural, ambiental, social e econômico, foram apresentadas como as principais preocupações do setor florestal.

De acordo com Siqueira, o caminho para investir dando valor à floresta, só será possível por meio da educação. “Quando educarmos o nosso povo, para que percebam que a floresta não é única e exclusivamente base monetária. Quando nosso povo perceber que não é alterando uma lei, que vamos resolver o problema do desmatamento. Infelizmente para mim só existe uma resposta: eduque o povo”, enfatizou.

O palestrante finalizou o polêmico discurso, ressaltando que para construir é preciso traçar metas para o futuro, e que esse processo pode ser iniciado durante o período acadêmico dos estudantes. “Nós não somos capazes de construir, baseados em um passado. Qual é a nossa tendência, nossas políticas públicas, o que teremos no futuro? Vocês que estão estudando e serão os doutores em ciências florestais de florestas tropicais, precisam saber o que vocês vão fazer no futuro”, concluiu.

Dando continuidade ao ciclo de palestras, o pesquisador do Inpa, Niro Higuchi, apresentou o funcionamento e a estrutura do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Madeiras da Amazônia, que é coordenado pelo pesquisador.

O INCT Madeiras da Amazônia possui 55 pesquisadores de sete diferentes instituições – Inpa, Ufam, UEA, Ifam, UnB, UFPR e Unicentro - divididos em 19 grupos de pesquisas.

Higuchi afirmou que o manejo florestal sustentável é uma das formas de manter a floresta em pé, e essa é uma das missões do INCT. Na segunda parte das apresentações, a pesquisadora do Inpa, Claudete Catanhede, apresentou os trabalhos que são desenvolvidos pelo INCT nas comunidades do interior do Amazonas.

A equipe capacita os comunitários nas técnicas de marchetaria, método de secagem, acabamento e viabilidade comercial. “Esse aprendizado é transferido para outros comunitários tornando-os multiplicadores do conhecimento”, afirmou Catanhede.

Um dos projetos citados é o Projeto Ukulele, em referência ao instrumento musical de quatro cordas também conhecido como guitarra havaiana. O projeto é desenvolvido no município de Manacapuru, interior do Amazonas, para jovens entre 14 e 16 das escolas municipais.

Foto da chamada: Clarissa Bacellar

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