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Cursos de Pós-Graduação são debatidos no Simpósio Internacional das Florestas

  • Publicado: Terça, 29 de Novembro de 2011, 20h00
  • Última atualização em Quarta, 13 de Maio de 2015, 09h24

 

Dos 59 cursos de Engenharia Florestal reconhecidos no Brasil, cinco estão na região Amazônica

Por Fernanda Farias

Durante toda tarde dessa terça-feira (29), ciclo de palestras apresentados por pesquisadores brasileiros e latinos deu continuidade ao Simpósio Internacional das Florestas, no Auditório da Ciência, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), onde discorreram sobre o futuro dos programas de pós-graduação do país, em especial do Estado do Amazonas, e ainda sobre biodiversidade.

Ao retornarem a discussão sobre o tema proposto pelo Simpósio, “Florestas: Perspectivas político-sociais, científicas e acadêmicas”, o vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência(SBPC), Enio Candotti, e o Diretor Técnico-Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapem), Jorge Porto, discutiram sobre “A visão da SBPC sobre a formação de recursos humanos no nível de Pós-Graduação no Brasil”. 

O também pesquisador do Inpa, Jorge porto, lembrou em sua palestra sobre as perspectivas e dificuldades que o Amazonas enfrenta no que concerne os programas de pós-graduação, e ainda sobre a posição que esses programas ocupam em relação ao restante do Brasil. 

“É nítido que o Amazonas mudou no cenário brasileiro e estamos emergindo nas posições em relação aos programas de pós-graduação, mas precisamos de mais investimento no Estado do Amazonas, para aplicarmos em ciência, tecnologia e inovação”, declarou. 

Incentivos para os Programas de Pós-Graduação

Juntamente com os pesquisadores estavam presentes Graciela Muniz, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que expôs o tema “Visão Global dos programas de Pós-Graduação da área Florestal” e também a diretora do Programa de Doutorado em Ciências Florestais de Santiago (Argentina), Ana Maria Gimenez, incentivando e dando dicas aos estudantes que pretendem começar um curso de pós-graduação.

Graciela Muniz fez um apanhado histórico de como as universidades surgiram no Brasil e de como começou o financiamento das bolsas de pós-graduação focado no ensino das florestas. A pesquisadora falou também da carência que temos no país em relação a divulgação das pesquisas científicas. “Precisamos da ajuda dos jornalistas para essa divulgação científica, porque a maioria dos pesquisadores não sabe expor de maneira clara e objetiva para sociedade, e todos precisam saber das inovações que ocorrem no mundo”, declarou.

Finalizando as discussões do dia, o professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Moacir Pasqual; o professor da Universidade Paulista (Unesp), Dagoberto Martins; e o pesquisador da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Roberto Lelis, mostraram, através de estatísticas, o desempenho, avaliação, periódicos, produtos e processos dos programas de pós-graduação da área florestal.

A pesquisadora do Inpa e vice-coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônica (INCT-Cenbam), Regina Luizão, falou sobre a Biodiversidade.

O Simpósio Internacional das Florestas continua até o hoje (30) e ainda contará com a participação do vice-presidente da STCP Engenharia de Projetos, Joésio Siqueira; do Secretário de Estado da Produção Rural do Estado, Eron Bezerra; e do pesquisador do Inpa, Niro Higuchi.

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