Cursos de Pós-Graduação são debatidos no Simpósio Internacional das Florestas
Dos 59 cursos de Engenharia Florestal reconhecidos no Brasil, cinco estão na região Amazônica
Por Fernanda Farias
Durante toda tarde dessa terça-feira (29), ciclo de palestras apresentados por pesquisadores brasileiros e latinos deu continuidade ao Simpósio Internacional das Florestas, no Auditório da Ciência, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), onde discorreram sobre o futuro dos programas de pós-graduação do país, em especial do Estado do Amazonas, e ainda sobre biodiversidade.
Ao retornarem a discussão sobre o tema proposto pelo Simpósio, “Florestas: Perspectivas político-sociais, científicas e acadêmicas”, o vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência(SBPC), Enio Candotti, e o Diretor Técnico-Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapem), Jorge Porto, discutiram sobre “A visão da SBPC sobre a formação de recursos humanos no nível de Pós-Graduação no Brasil”.
O também pesquisador do Inpa, Jorge porto, lembrou em sua palestra sobre as perspectivas e dificuldades que o Amazonas enfrenta no que concerne os programas de pós-graduação, e ainda sobre a posição que esses programas ocupam em relação ao restante do Brasil.
“É nítido que o Amazonas mudou no cenário brasileiro e estamos emergindo nas posições em relação aos programas de pós-graduação, mas precisamos de mais investimento no Estado do Amazonas, para aplicarmos em ciência, tecnologia e inovação”, declarou.
Incentivos para os Programas de Pós-Graduação
Juntamente com os pesquisadores estavam presentes Graciela Muniz, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que expôs o tema “Visão Global dos programas de Pós-Graduação da área Florestal” e também a diretora do Programa de Doutorado em Ciências Florestais de Santiago (Argentina), Ana Maria Gimenez, incentivando e dando dicas aos estudantes que pretendem começar um curso de pós-graduação.
Graciela Muniz fez um apanhado histórico de como as universidades surgiram no Brasil e de como começou o financiamento das bolsas de pós-graduação focado no ensino das florestas. A pesquisadora falou também da carência que temos no país em relação a divulgação das pesquisas científicas. “Precisamos da ajuda dos jornalistas para essa divulgação científica, porque a maioria dos pesquisadores não sabe expor de maneira clara e objetiva para sociedade, e todos precisam saber das inovações que ocorrem no mundo”, declarou.
Finalizando as discussões do dia, o professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Moacir Pasqual; o professor da Universidade Paulista (Unesp), Dagoberto Martins; e o pesquisador da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Roberto Lelis, mostraram, através de estatísticas, o desempenho, avaliação, periódicos, produtos e processos dos programas de pós-graduação da área florestal.
A pesquisadora do Inpa e vice-coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônica (INCT-Cenbam), Regina Luizão, falou sobre a Biodiversidade.
O Simpósio Internacional das Florestas continua até o hoje (30) e ainda contará com a participação do vice-presidente da STCP Engenharia de Projetos, Joésio Siqueira; do Secretário de Estado da Produção Rural do Estado, Eron Bezerra; e do pesquisador do Inpa, Niro Higuchi.
Redes Sociais