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Segundo dia do Simpósio Internacional de Florestas começa com mesas-redondas

  • Publicado: Segunda, 28 de Novembro de 2011, 20h00
  • Última atualização em Quarta, 13 de Maio de 2015, 09h24

 

Debates procuraram aumentar o estímulo à formação acadêmica de pesquisadores e interesse pela profissão

Por Eduardo Phillipe

Nessa terça-feira (29), segundo dia do Simpósio Internacional de Florestas que está sendo realizado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), os focos foram as mesas redondas apresentadas pelo Diretor de Programas e Bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Emídio Cantídio de Oliveira Filho e o Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (DABS/CNPq), Paulo Sérgio Lacerda Beirão, que proferiram os seguintes temas, respectivamente: “Visão da CAPES para formação de Recursos humanos no Brasil versus países desenvolvidos” e “Estratégias do CNPq para fomentar a pesquisa e a inovação tecnológica na área florestal brasileira”.

A região Sudeste foi destacada por Cantídio como detentora do maior número de cursos de mestrado e doutorado do país, possuidora de 50% dos cursos de pós e apontou a deficiência encontrada na região Norte: “O número total de programas de pós-graduação no Norte era de apenas 2,4%. Em cinco anos chegamos perto de dobrar. O mestrado é mais fácil de construir, mas o doutorado ainda não conseguimos duplicar”. Além disso, lembrou que os enfoques dos programas de pós da região Norte devem ser os rios, florestas e a biodiversidade. 

O diretor completou explicando sobre o aumento dos recursos da Capes entre 2007 e 2011, e do diferencial que isso ocasionou. “Em 2012 é previsto um orçamento de dois bilhões de reais e tudo isso redundou num crescimento de bolsas em todas as modalidades. Hoje a Capes não só qualifica para as pesquisas, mas também no início do ensino básico”, enfatizou.

Finalizando sua exposição, o diretor mencionou o Programa Ciência sem Fronteiras que estimula estudantes e pesquisadores a fazerem cursos de mestrado e doutorado em outros países e o Portal de Periódicos da Capes que, em sua opinião, “é a mais importante política pública para a pesquisa e a formação de recursos humanos no Brasil”.

Em seguida o diretor do CNPq, Paulo Sérgio Lacerda Beirão, ressaltou alguns pontos já explanados por Cantídio e disse que diferente da Capes, o Conselho visa o pesquisador ou grupo de pesquisa e é organizado por quatro diretorias que desenvolvem projetos nas áreas de ciências da natureza, engenharias, exatas, da terra, biológicas e humanidades.

Também falou do grande número de titulações feitas no Brasil, e, apesar da grande quantidade, ainda estamos na média mundial. “Nós temos que aumentar o número de pesquisadores. Isso tem uma importância muito grande para o desenvolvimento do país. Para isso, precisamos trabalhar em toda a cadeia e nos preocupar desde o ensino básico, estimulando a curiosidade, interesse pela ciência e matemática”, ressaltou.

Beirão concluiu expondo o Portal Lattes e as suas funcionalidades: “É um instrumento poderoso para a identificação de competências e grupos de pesquisas do Brasil”.

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