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Pesquisadores do Inpa conquistam Prêmio Professor Samuel Benchimol

  • Publicado: Domingo, 27 de Novembro de 2011, 20h00
  • Última atualização em Quarta, 13 de Maio de 2015, 09h21

 

Por Eduardo Gomes

Tabajara Moreno
A primeira colocação da categoria foi para o projeto “Metodologia inovadora de disseminação do conhecimento tecnológico”, idealizado pela pesquisadora Ires Paula

O Estado do Amapá recebe no próximo dia 2, a solenidade de premiação dos agraciados da edição 2011 dos Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente. A homenagem é concedida a grupos ou pesquisadores individuais que desenvolvem idéias voltadas para o desenvolvimento sustentável na região.

A premiação, coordenada pelo Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC) é dividida em oito categorias. No seguimento “projetos de natureza social” dois dos agraciados são de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT). A primeira colocação da categoria foi para o projeto “Metodologia inovadora de disseminação do conhecimento tecnológico”, idealizado pela pesquisadora Ires Paula.

Paula explica que o projeto “trata da implantação de uma metodologia inovadora na criação de um núcleo itinerante de apoio educacional informal, visando difundir o conhecimento científico e tecnológico como marco teórico e metodológico, o qual possibilite a compreensão da prática do processo de planejamento da sustentabilidade econômica ambiental em áreas rurais”.

A ideia, que surgiu da necessidade de capacitar técnica e recursos humanos em comunidades rurais da Amazônia, está em fase de idealização. Mas, segundo a agraciada, o primeiro passo que deve ser dado agora é “buscar parcerias institucionais locais e na zona rural, para a efetividade da capacitação de multiplicadores no aproveitamento sustentável dos recursos vegetais e inclusão social”.

O terceiro colocado, na mesma categoria foi o projeto “Aproveitamentos de fibras vegetais para a construção sustentável”, dos pesquisadores Jadir Rocha, Cynthia Pontes, Vania Camara, Kátia Ramos e Tereza Bessa, todos do Instituto. Segundo Jadir Rocha, trata-se de um produto literalmente verde, ou seja, chapas que poderão auxiliar na construção civil (forros, divisórias e paredes).

Ele explicou ainda que a construção civil tem grande participação nas mudanças climáticas, “devido ao elevado volume de materiais que ela utiliza e a interferência de suas atividades que produzem impactos ambientais”, o que pode ser considerado com um dos fatores motivacionais para a idealização do projeto.

O roteiro que será seguido pela equipe agora é estudar três espécies do gênero ananás, onde a mais conhecida é o curauá, que já está sendo industrializado até pelo setor automobilístico e existem grandes plantios no Estado do Pará, com a possibilidade de serem utilizadas no trabalho.

Rocha enfatizou que pesquisadores dos grupos Arquitetura e Construção Verde (A&C Verde) e Habitação de Baixo Impacto Ambiental (HabImpacto), ambos do Instituto,  já foram agraciados quatro vezes na mesma premiação, nos anos de 2007, 2008, 2009 e 2011. “Isso é a confirmação de que as propostas que estamos apresentando são extremamente relevantes para o desenvolvimento sustentável da região”, ressaltou.

Sobre o Prêmio

O prêmio tem o intuito de promover a reflexão sobre as perspectivas econômicas, tecnológicas, ambientais, sociais e de empreendedorismo para o desenvolvimento sustentável da região, além de fomentar a interação permanente entre os setores governamentais, empresariais, acadêmicos e sociais da região amazônica.

Vale ressaltar que além de agraciar pessoas que se destacam no desenvolvimento sustentável da região, o prêmio também busca identificar, analisar, selecionar e divulgar projetos de interesse empresarial e oportunidades de investimento a potenciais financiadores, públicos ou privados.

A iniciativa é apoiada pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Integração Nacional, Banco da Amazônia, Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ação Pró-Amazônia, Federação de Indústria da Região Amazônica, Sebrae Nacional, Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas e do Pará (Fapeam/ Fapespa), Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac), Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estados do Amazonas (SECT/AM) e o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea)

Foto da chamada: Flávio Ribeiro
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