“Informação socializada é desenvolvimento”
A afirmação foi proferida pelo diretor do Inpa, Adalberto Val, na solenidade de abertura do Seminário Internacional de Florestas, que acontece até quarta-feira (30), no auditório do Bosque da Ciência
Por Eduardo Phillipe e Fernanda Farias
Seminário Internacional de Florestas, que visa sensibilização para a gestão sustentável, conservação e desenvolvimento dos tipos de floresta no planeta, e que reunirá políticos, cientistas e acadêmicos numa discussão sobre os principais temas a respeito das florestas, surgiu por meio de um consenso entre o Programa em Ciência de Florestas Tropicais do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), após a Organização das Nações Unidas (ONU) declarar 2011 como o Ano Internacional das Florestas.
Na solenidade também estavam presentes o Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia (Sect), Odenildo Teixeira Sena; o Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências de Florestas Tropicais (CFT-Inpa) e do Simpósio, José Francisco Carvalho Gonçalves; o Coordenador de Extensão do Inpa, Carlos Bueno e o Secretário do fórum das Nações Unidas para Florestas (ONU/Nova Iorque), Benjamin Singer.
Val explanou sobre a importância e o desenvolvimento de Institutos de Pesquisas em outros Estados da Amazônia e no que eles podem agregar ao desenvolvimento científico e tecnológico, a necessidade de ampliar o número de doutores nesses órgãos e enfatizou o valor de conhecer as florestas: “Por meio delas, poderemos estimar, discutir, integrar, propor processos e produtos para a inclusão social e geração de renda”.
O Secretário da Sect, Odenildo Sena, disse que o futuro do Brasil está na Amazônia e que os brasileiros desconhecem a sua importância. “O resto do Brasil continua olhando para a Amazônia com muito desdém, como se a floresta não representasse nada. Sabemos que o futuro do país está aqui. Estamos aqui não no problema, mas na solução para o Brasil e para o mundo com toda essa riqueza em nosso redor”, destacou.
Já o coordenador do simpósio, José Gonçalves, falou sobre a seriedade em discutir diferentes assuntos a respeito das florestas que serão abordados no encontro e outras atividades: “Temas políticos, sociais e questão acadêmicas são argumentos que fazem imersão a diferentes tópicos que são transversais as florestas. Também teremos uma programação social com exposição de fotos da Amazônia, quadros, um sarau dos alunos do curso de Pós e a participação de organismos internacionais, principalmente a ONU e a FAO”.
Palestras
Iniciando as palestras do Simpósio Internacional de Florestas, o Secretário do Fórum das da ONU/NI, Benjamim Singer, abriu o ciclo do dia falando da Conferência Inaugural de 2011, onde apresentou o logotipo do “Ano Internacional das Florestas” em 50 línguas.
“Nossa primeira atividade para apresentar o Ano Internacional das Florestas foi a criação de um logotipo. Queríamos agregar todas as múltiplas funções das florestas, por exemplo a maçã, representa o alimento, a floresta mostra toda a biodiversidade que temos no planeta, e no centro do logotipo colocamos o homem, para ressaltar seu papel fundamental nesse ciclo”, explicou.
Logo após foi a vez da Diretora principal de economia de Florestas, Políticas e Divisão de Produtos Alimentares e Agricultura das Nações Unidas (FAO), Eva Muller, que discorreu sobre a “Evolução do Manejo Florestal Sustentável”.
O Simpósio Internacional de Florestas, sob o tema: “Florestas: Perspectivas político-sociais, científicas e acadêmicas”,é patrocinado pelaCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES),Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), com apoio de AFM Publicidade e Eventos e Coordenação de Tecnologia da Informação (CTIN/Inpa).
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