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Circuito das Tartarugas da Amazônia investe em diferentes atrativos na SNCT

  • Publicado: Quinta, 20 de Outubro de 2011, 20h00
  • Última atualização em Terça, 12 de Maio de 2015, 11h26

 

Fotos, pinturas, cinema e o contato imediato com as tartarugas foram alguns dos atrativos utilizados na tática de conscientização ambiental utilizados no estande do projeto Tartarugas da Amazônia

Por Eduardo Gomes

Eduardo Gomes/Ascom Inpa
Estudantes contemplam explicação sobre os quelônios

Um circuito de atividades que abordavam a temática das tartarugas da região chamou a atenção das centenas de pessoas que passavam pela “Aldeia do Conhecimento”, pólo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) na 8ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) no Amazonas. Trata-se do estande “Tartarugas da Amazônia”, instalado na ilha da Tanimbuca, no Bosque da Ciência do Instituto, que não mediu esforços para atrair crianças, jovens e adultos.

Exposição fotográfica, pintura de rosto, desenhos, jogos educativos, painel fotográfico, cinema educativo, além de explicações e o contato direto com as espécies foram ações que garantiram o sucesso da atividade. Os membros do projeto tartarugas da Amazônia se preocuparam com todos os detalhes que pudessem atrair e prender a atenção dos visitantes e estudantes que marcaram presença no evento.

“Resolvemos fazer uma atividade que pudesse atrair todos os públicos, desde o pequeno até o grande. Temos o cinema, onde o visitante pode assistir filme infantil, ou até mesmo filme das nossas atividades em campo, montamos o ninho pensando nas crianças, onde realizamos pinturas de rosto, jogos educativos, exposição de banners, além de apresentar as ferramentas que usamos em campo para trabalhar e também colocamos em exposição alguns cascos de quelônios”, explicou a educadora ambiental do projeto, Fernanda Rodrigues.

Difusão cientifica e educação ambiental

Rodrigues explica que a participação da sociedade é fundamental nesse processo de difusão do conhecimento científico, ressaltando que a pesquisa não pode ser feita para pesquisadores, mas sim para a população. “A difusão da pesquisa é fundamental. Uma coisa que a gente conversa muito é que se você tem sua pesquisa e só um outro pesquisador pode acessar ela, isso se torna muito limitante dentro de um universo muito maior, onde a sociedade tem que participar, pois ela influencia nessas decisões de como a conservação acontece”, disse.

Nas apresentações os pesquisadores explicaram que a educação ambiental propicia pegar 30 anos de pesquisa e mostrar para as pessoas dados contundentes de, por exemplo, coisas boas e coisas ruins. Umas dessas coisas ruins ressaltadas são os dados de tartarugas da Amazônia, pois segundo Rodrigues, a população esta decaindo ano a ano. “E é uma coisa que nós estamos observando e questionando como podemos mudar isso? Somente com a pesquisa?”, incita o pesquisador.

A educadora Rodrigues complementa explicando que não se pode apenas dizer que não se pode degradar o habitat desses animais, mas que é preciso ensinar o porque não se pode. “Conversar e dizer que não pode comer simplesmente por que não pode? Não é tão simples. E nesse momento você explica, para que assim as pessoas se tornem multiplicadoras”, esclareceu.

Foto da chamada: Eduardo Gomes
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