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SCNT divulga curiosidades sobre energias alternativas e peixes amazônicos no Inpa

  • Publicado: Quinta, 20 de Outubro de 2011, 20h00
  • Última atualização em Terça, 12 de Maio de 2015, 11h24

 

O conhecimento sobre a importância da piscicultura para o Estado, além das diferentes formas de produção de energia, são apresentados aos visitantes que passam pela “Aldeia do Conhecimento”, no Campus I do Inpa

Por Eduardo Gomes

“Olha o pirarucu, tambaqui, jaraqui e matrinxã”. Pode ser que você já tenha escutado essa expressão antes, mas dessa vez não é o carro do peixe que esta passando na sua rua, freguês.Apesar de serem as espécies mais comercializadas e consumidas na região norte do país, muitas crianças e jovens não conseguem reconhecer os peixes que são servidos diariamente em suas casas.

Quando a oportunidade surge, mais especificamente em um aquário, fica mais fácil reconhecer, entender as diferenças e principalmente a importância da piscicultura para o Estado do Amazonas. A iniciativa que se tornou destaque entre os estandes da “Aldeia do Conhecimento”, no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), um dos pólos que fazem parte da Oitava Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) no Amazonas, pode ser observada na exposição realizada pelo Grupo de Pesquisas Aquicultura na Amazônia Ocidental, de 17 a 21.

Para a voluntária do projeto Desenvolvimento da Aqüicultura e Piscicultura do Amazonas (DARPA), Amanda Curiel, conscientizar os jovens sobre os benefícios que a piscicultura pode propiciar é a primeira etapa, ressaltando que a pesca abusiva pode ocasionar a extinção de algumas espécies. “Primeiramente reduz o extrativismo, pois se as pessoas continuarem a praticar uma sobre-pesca, muitas espécies poderiam correr risco de extinção, ou até mesmo chegarem a serem extintas, então a piscicultura vem exatamente auxiliar nesse sentido”, destacou.

As atividades desenvolvidas pelo Laboratório de Fisiologia Aplicada a Piscicultura, acontecem não somente em eventos de popularização, mas também em cidades ribeirinhas, nos interiores do Estado. “Geralmente nós trabalhamos com ribeirinhos, ensinando a produzir em igarapés, tanques, tanques de rede, ajudando eles a terem uma melhor utilização do ambiente em que eles mesmo vivem, mostrando como utilizar os recursos sem degradar”, enfatizou Curiel.

Energias alternativas

Mostrar que ciência e tecnologia estão presentes no cotidiano de cada indivíduo da sociedade, é uma das principais missões do estande “energias alternativas”, coordenado pelo Serviço Social do Comércio no Amazonas (SESC/AM). “Além de aliar com o dia a dia, a gente tenta mostrar a praticidade dos equipamentos pra os visitantes”, explicou o professor de biologia, Klaus Montenegro, responsável pela exposição.

O professor esclareceu as dúvidas de crianças e jovens que visitam o estande e, para promover maior interação entre as experiências científicas e a realidade da sociedade, a equipe do SESC optou por trazer sair da sala aula e aplicar atividades práticas no evento. “Nada mais próprio que trazer a nossa sala de aula para cá. Resolvemos trazer a energia alternativa, dispondo de diversos equipamentos que possam provar esse tipo de energia, não só na teoria como também na prática”, ressaltou.

“Temos a bicicleta que transforma energia mecânica em energia elétrica, um que vai medir a superfície da energia do corpo, uma usina eólica, hidráulica e outra solar. E todas essas atividades mostram como que a energia acontece, e essa integração da prática com a teoria que faz o sucesso do estande”, complementou Montenegro, afirmando que o contato com a prática e o conhecimento das energias alternativas é que fazem o diferencial do estande.

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