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Caça predatória do Boto-vermelho é tema de workshop

  • Publicado: Quinta, 13 de Outubro de 2011, 20h00
  • Última atualização em Terça, 12 de Maio de 2015, 11h05

 

O Evento será realizado na terça-feira (18) no Inpa e reunirá instituições e organizações interessadas na conservação e proteção dos recursos naturais da Amazônia para discutir estratégias de combate a matança do boto-vermelho

Por Séfora Antela/Ampa

Pesquisas realizadas por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), por meio do Projeto Boto, mostram que a população de boto-vermelho (Inia geoffrensis) vem diminuindo 10% ao ano, em algumas regiões da Amazônia.

Uma das razões para essa redução, segundo estudos realizados na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM), distante de Manaus cerca de 700km, é o aumento da matança para a pesca da piracatinga (Callophysus macropterus), peixe necrófago conhecido como urubu d\'água.

Por essa razão, o Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA), do Inpa, a Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) realizarão um workshop para discutir a situação atual de conservação do boto-vermelho e a matança que este golfinho vem sofrendo na última década na Amazônia. O evento será de 8h30 as 17h, no auditório do BADPI, campus II do Inpa, localizado na Av. André Araújo, Aleixo.

“Esse golfinho endêmico da nossa região tem sido cruelmente abatido para ser usado como isca na pesca de um bagre, a piracatinga. Por isso, queremos estabelecer um processo que resulte na elaboração de ações efetivas para eliminar essa atividade cruel e insustentável na região”, ressalta a coordenadora do LMA e conselheira da Ampa, Vera da Silva. 

Parceria

A WSPA tem trabalhado na região amazônicadesde 2002, com um programa abrangente de Educação em Bem-Estar Animal, Controle Humanitário de Populações de Cães e Gatos e Vida Silvestre, em parceria com instituições locais.

Nessa última questão tem principalmente dado apoio ao programa de resgate de filhotes de peixe-boi de sua afiliada Ampa, patrocinada pela Petrobras e Inpa. Atualmente, a parceria entre a WSPA, a Ampa e o Inpa está voltada para a questão da caça cruel e ilegal de botos na região amazônica.

Projeto Boto

O projeto Boto do Inpa iniciou em 1993 com esforços da pesquisadora do Inpa, Vera da Silva e do Conselho de Pesquisas do Ambiente Natural do Reino Unido (NERC), Anthony Martin. Desde a sua primeira expedição, em janeiro de 1992, o projeto vem crescendo a cada ano e, atualmente, possui uma base de pesquisa, voadeiras e a presença contínua no campo de pelo menos três pessoas.

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