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Projeto Biotupé promove nova rodada de debates

  • Publicado: Quinta, 13 de Outubro de 2011, 20h00
  • Última atualização em Terça, 12 de Maio de 2015, 11h01

 

O evento contou com a participação de representantes de instituições locais e nacionais

Por Eduardo Phillipe

Em seu penúltimo dia de ciclo de palestras, o Projeto Biotupé,coordenado pelo pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), promoveu hoje (14) o encontro de representantes de diversas instituições locais e nacionais, no auditório Eulálio Chaves, na Ufam. O evento faz parte do I Redesenhando Políticas para Unidades de Conservação e X Workshop anual do Biotupé.

Representante do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), Caio Pamplona, abriu o evento explanando sobre as políticas públicas e o uso dos recursos naturais, destacando as unidades de conservação naturais, a estrutura e importância do Instituto. Também mostrou os trabalhos realizados em cada uma das sedes do Instituto e suas coordenações.

Enfatizou ainda o reconhecimento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em beneficiar os moradores das unidades de conservação no Programa Nacional de Reforma Agrária. “Através desse programa, abriu-se um leque de políticas públicas para esses moradores”, disse Pamplona.

Em seguida, a representante da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMMAS), Maria do Socorro Monteiro da Silva, mostrou a experiência da Secretaria em desenvolver projetos de implementação e ordenamento na RDS do Tupé. “Há seis comunidades na Reserva e o seu objetivo principal é a preservação da natureza. Na localidade foi criado um grupo Interinstitucional de Gestão Ambiental, que discute, libera e apresenta propostas de conservação da praia. Além de cursos de formação aos comunitários direcionados a alimentação, comercialização e atendimento aos turistas, dentre outros”, explicou.

A representante da Secretaria de Produção do Estado (Sepror), Sonia Alfaia, falou sobre o policultivo, que é a criação de animais e espécies vegetais em uma mesma área. “A Sepror incentiva o sistema de produção mais adequado ao meio ambiente amazônico. Visamos a autosuficiência e oferecemos ao produtor várias opções de renda”, afirmou.

O meio ambiente e os recursos naturais devem ser sempre respeitados. “Incorporamos os conhecimentos científicos e tecnológicos que são gerados nas instituições de pesquisas e universidades”, finalizou Alfaia.

Por fim, o representante da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Virgílio Viana, encerrou o evento destacando o “bolsa floresta” como plano de fundo, porém, mostrou o desmatamento na Amazônia como principal fator problemático no Estado. “O grande desafio é reverter o desmatamento, mas não é fácil. As políticas públicas estão fracassando na conservação das matas em várias partes do país”, disse.

Para Viana, o desmatamento é uma atitude racional usada como desculpa para melhorar de vida. “Partindo desse pressuposto de que a lógica é econômica, o grande desafio nosso é fazer com que essa ideia mude. O desmatamento deve caminhar para uma outra direção”, concluiu.

O ciclo de palestras e debates termina amanhã, com a entrega de certificados.

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