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“Temos muito que avançar, mas estamos caminhando na direção certa”

  • Publicado: Quarta, 12 de Outubro de 2011, 20h00
  • Última atualização em Terça, 12 de Maio de 2015, 10h59

 

A declaração é da mediadora do simpósio de mudanças ambientais globais, Patrícia Pinho

Por Clarissa Bacellar

O simpósio “Mudança Ambiental Global: Perspectivas e Avanços Regionais” desta quinta-feira (13), promovido no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), tem como objetivo contribuir para que exista uma sinergia entre pesquisadores estrangeiros e nacionais que estão trabalhando com essa temática.

Expondo uma série de apresentações da comunidade científica, que trabalha não apenas com a Amazônia, mas também com outras áreas que envolvam questões de mudança ambiental global, o grupo que participa do evento procura chegar as soluções dos três aspectos que dizem respeito à sustentabilidade regional: viabilidade ambiental, disponibilidades financeiras e aceitação pela sociedade.

A Coordenadora Científica do Escritório Regional do Programa Internacional Interação Biosfera - Geosfera (IGBP) e pesquisadora do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CCST/INPE), Patricia Pinho, atuou como mediadora do evento.

Pinho afirma que a escolha da realização do evento na Amazônia foi estratégico.Aqui é um lugar, em termos de hotspot, dos mais importantes, se falarmos de mudanças climáticas, não só pelo papel da Amazônia de seqüestro de carbono, mas também dos outros diferentes condutores que estão acontecendo agora como o desmatamento acelerado, o estabelecimento de várias áreas de diferentes usos de agricultura, produtos agrícolas, uma perda de biodiversidade absurda e uma diversidade étnica muito grande que também precisa ser incorporada dentro desse sistema”, explica.

Segundo Pinho, a troca de informações entre as comunidades científicas nacionais e internacionais representam um avanço para o país. “É uma troca importantíssima para a comunidade internacional ver quão desenvolvido o Brasil está dentro dessa questão. A gente mostrou aqui que temos uma comunidade científica forte e solidificada. Mostramos para essa comunidade os avanços e os desafios que o Brasil está enfrentando dentro dessa questão de mudança ambiental global”, afirma.

“Eu acredito que o Brasil passou daquele momento de olhar para as instituições estrangeiras como precisando demais dessa integração, eu acredito que o Brasil já está jogando no alto escalão nessa temática. Temos muito que avançar, mas estamos caminhando na direção certa”, concluiu Pinho.

O simpósio é uma realização do IGBP em parceria com o Inpe, por meio do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA).

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