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Diagnósticos de doenças são debatidos em mesa redonda

  • Publicado: Terça, 11 de Outubro de 2011, 20h00
  • Última atualização em Terça, 12 de Maio de 2015, 10h33

 

Os estudos que estão sendo realizados são de transmissão dos vetores, por meio de diagnóstico molecular

Por Fernanda Farias

No terceiro dia dos Encontros Internacionais (10) pela parte da tarde, no auditório da biblioteca do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, compareceram na mesa redonda sobre, “Diagnósticos de doenças através de métodos convencionais e métodos de biologia molecular” a palestrante Verônica Marchon-Silva da Fiocruz do Rio de Janeiro, que falou sobre “Diagnóstico da Oncocercose para o Programa Brasileiro de Eliminação da Oncocercose”; Jansen Medeiros, da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), que palestrou sobre “Mansonella ozzardi:epidemiología e Diagnóstico”, e Sérgio Luz da Fiocruz do Amazonas, que finalizou com a palestra “Diagnóstico Molecular de filarias em vetores e amostras Clínicas”.

Marchon-Silva articulou sobre como é realizado o diagnóstico da oncosercose do Programa Brasileiro de Eliminação da Oncocercose, financiado pela OEPA (Onchocerciasis Elimination Program for the Americas), e participam todos os seis países que seguem o mesmo padrão de diagnóstico para chegar a eliminação.

A oncocercose é contraída através da picada do simuliidae que é o vetor dessa filaria, e ocorre somente entre os homens, que são os hospedeiros. Na região amazônica, sendo uma região endêmica e onde vivem as populações Yanomamis, essa filaria já circula conhecida como piuns.

Taxonomia na região Neotropical

Já na manhã desta terça-feira (11), continuando o ciclo, palestrantes discorreram sobre “Taxonomia na região Neotropical: Situação atual e perspectivas futuras”.

Da Fiocruz do Rio de Janeiro, Arlindo Serpa, palestrou sobre os chironomidae, excelentes bioindicadores. Também da Fiocruz/RJ, Maria Luiza palestrou sobre os ceratopogonidae, conhecidos também como maruins, seguida pelo pesquisador do Inpa, Vitor Py-Daniel, que explanou sobre os simuliidae e também sobre objetos de estudos para quem está começando a ingressar na área científica.

“O sentido da palestra foi também agregar o lado humano à parte do objeto de estudo dos piuns como grupo taxonômico. O estudante tem de ter a consciência que nos seus estudos tem que ser agregado a visão humana, que a ciência é feita para toda a sociedade e não apenas para um individuo só”, explica o pesquisador.

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