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Programa Ciência na Escola realiza oficina de capacitação para professores

  • Publicado: Quinta, 22 de Setembro de 2011, 20h00
  • Última atualização em Terça, 12 de Maio de 2015, 10h04

 

Durante a oficina os professores da rede estadual e municipal aprenderam técnicas de produção de textos científicos

 

Eduardo Gomes/Inpa
Durante a oficina da tarde de hoje (23), os professores puderam tirar todas as dúvidas sobre a produção de textos científicos

Fernanda Farias

 
O Programa Ciência na Escola (PCE) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), realizou nesta sexta-feira (23), o “Curso de Metodologia da Pesquisa Aplicada a Educação Básica” aos professores coordenadores de projetos PCE.

O evento proporcionou uma oficina de capacitação, sobre a elaboração de textos científicos para os professores do PCE do ensino fundamental e médio, com atividades teóricas e práticas, para que dessa forma possam aprender a escrever de forma mais clara e objetiva, facilitando a elaboração de relatórios de pesquisa acadêmica.

O texto científico é o instrumento que possibilita o professor exteriorizar suas habilidades acadêmicas, exercitando sua escrita nos métodos e princípios da produção do conhecimento científico, descrevendo as trajetórias das pesquisas realizadas e apresentando com detalhes os resultados obtidos na execução da investigação. 

Um dos objetivos PCE é a popularização da ciência, ajudar a comunidade a interagir entre si e assim descobrir novos jovens talentos para as áreas científicas. Para a coordenadora do Programa de Gestão em Ciência e Tecnologia (PCGT) do Amazonas, Maria de Fátima Vieira, a Internet é uma grande aliada nessa interação. “Vamos fazer páginas online onde todos os 19 municípios que fazem parte do PCE vão poder participar. Queremos atingir mais a comunidade jovem, incentivá-los por meio das mídias sociais como blogs, twitter e facebook a se interessar mais em ciências”, explica.

Para muitos professores da área de exatas, a dificuldade em teorizar seus conhecimentos é ainda maior. “Como sou professora de química, ao iniciar o projeto, foi muito difícil escrever o relatório, fiquei perdida mesmo na hora de escrever a justificativa e o objetivo. Mas a partir dessa oficina acredito que conseguirei fazer trabalhos com maior qualidade, e quem sabe futuramente ter pesquisas publicadas em revistas de ciências”, comenta a professora da Escola Estadual Samuel Bechimol, Maria Madalena Ramos.

Foto da chamada: Josiane Santos
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