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Terra preta: alternativa para agricultura na Amazônia

  • Publicado: Segunda, 01 de Agosto de 2011, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 11 de Maio de 2015, 11h41

 

O tema foi abordado nesta terça-feira (2) em uma palestra na sede do Inpa. A pesquisa com a terra preta de índio conta a partir de agora com o uso da nanotecnologia

Daniel Jordano

As teorias da física e a nanotecnologia são as novas aliadas das pesquisas com terra preta de índio na Amazônia. O tema foi debatido na palestra “As estruturas de carbono nas terras pretas de índio”, ministrada pelo professor da Universidade Federal de Minas Geais (UFMG), Ado Jorio.

O evento, que ocorreu no fim da tarde desta terça-feira (2), reuniu também membros do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) e do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e qualidade Industrial (Inmetro). De acordo com os especialistas, terra preta é o resultado do uso do solo de maneira sustentável pelos índios da região há milhares de anos. (veja mais detalhes da pesquisa aqui).

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O desafio agora é descobrir como os índios faziam esse manejo. Segundo o coordenador geral de laboratórios e infraestrutura do Inmetro, Carlos Alberto Achede, o Instituto vai colaborar para entender os fenômenos físicos da terra preta de índio. “A nossa ideia é entender que tipo de carbono está presente nessa terra preta e qual é a sua ação na retenção dos nutrientes”, declarou.

Para o pesquisador do Inpa e responsável pelo projeto “Terra Preta Nova”, Newton Falcão, a parceria entre Inpa, Inmetro e UFMG vai possibilitar mais um passo para as pesquisas. “Nós estamos fazendo colaborações para fazer uso da nanotecnologia e assim obter novas descobertas. A terra preta de índio é fértil, mas queremos saber o motivo, e a nanotecnologia e a nanociência permitem entender os processos físicos e químicos”, explica.

Plantar sem desmatar

Falcão afirma ainda que o avanço da pesquisa pode ajudar para o reaproveitamento de áreas já degradadas e assim evitar o desmatamento. “É tecnologia de ponta para entender a história da terra preta de índio e ter uma aplicação agronômica. Queremos reaproveitar o solo e evitar o desmatamento”, destaca.

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