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SBPC 2011: Aloizio Mercadante faz balanço da área de C&T no Brasil e os novos desafios

  • Publicado: Domingo, 10 de Julho de 2011, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 11 de Maio de 2015, 10h34

 

Em um discurso que resumiu as atividades e investimento do ministério nos últimos anos, Mercadante também expôs alguns entraves que impedem os avanços de C&T no país

Josiane Santos

Fazendo um resumo e análise da economia brasileira nos últimos tempos, o Ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, iniciou a conferência sobre Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil, atividade integrante na 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

“Nós queremos colocar a ciência, tecnologia e inovação como eixo estruturante no desenvolvimento econômico no Brasil, reduzir a defasagem tecnológica da ciência e da educação, contribuir para diminuição da pobreza e das desigualdades e fomentar a economia verde e educativa”, disse o ministro. Mas para que isso ocorra, segundo Mercadante, é preciso promover a inovação, formar recursos humanos e desenvolver pesquisa em estrutura científica e tecnológica.

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Formação de mão-de-obra descentralizada

O ministro destacou a importância para o país da descentralização da mão-de-obra. Antes, a região sul e sudeste concentravam o maior número na formação de doutores, hoje, outras regiões são capacitadas para formar doutores sem perder em qualidade para os grandes centros de formação. Mas apesar disso, ainda não é suficiente para imensidão e os complexos que o Brasil têm, citando como exemplo o baixo crescimento do número de engenheiros no país.

Outro processo que retarda o desenvolvimento de ciência e tecnologia no Brasil, citado por Mercadante, é o de patente. Mercadante usou como referencial as publicações sobre o óleo de copaíba. “Das 35 patentes feitas com o óleo de copaíba, nenhuma está no Brasil. Então, estimulamos a publicação, os cientistas brasileiros respondem, melhoramos no ranking científico. No entanto, não temos a outra ponta que é saber o que é estratégico e que precisa ser patenteado”, explica Mercadante. Para isso, o ministro cita como solução a necessidade de uma cultura de patentes que possa agilizar o processo, que dura em média sete anos.

Ciência ao alcance de todos

O ministro destacou também a importância de manter esse elo entre a ciência e a sociedade por meio de ações como a SBPC e a Semana de Ciência e Tecnologia, e principalmente, com o apoio dos meios de comunicação.

Até sexta-feira (15), diversas atividades científicas estarão acontecendo na cidade de Goiânia, voltado para pesquisadores, educadores e jovens.

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