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Educação e ciência

  • Publicado: Terça, 21 de Junho de 2011, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 11 de Maio de 2015, 10h14

 

As dificuldades do ensino e o que fazer para driblar estas barreiras foram foco de discussões como parte da programação da I Oficina Ciência é Legal

Wallace Abreu

Dando continuidade a programação da oficina que está sendo realizada sob a coordenação da professora Maria Claudia Gross no Mini-campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), realizada pela universidade em conjunto com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o INCT de Adaptações da Biota Aquática da Amazônia (Adapta) que tem como laboratório sede as instalações do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT). Graduandos, mestrandos e doutorandos na área das ciências biológicas aprendem noções básicas da educação de crianças e jovens.

Quem abordou o tema foi a professora Maria Almerinda, doutora em deficiência mental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), professora na Ufam desde a década de 90. A professora faz parte da faculdade de educação da Ufam e além de lecionar, realiza trabalhos de avaliação e análises psicológicas com crianças carentes.

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Almerinda relata que há vários conceitos sobre o termo “aprendizagem” e mostra o quão difícil é chegar a um consenso sobre o assunto e falar das dificuldades no processo de ensino. “A falta de motivação, as interferências externas como os colegas, os problemas financeiros, a relação professor e aluno, até mesmo a dificuldade em ter acesso aos livros, são alguns dos fatores que interferem na qualidade do ensino”, relata Almerinda.

Outro ponto importante destacado pela professora durante sua explanação é sobre as crianças que possuem grande dificuldade de aprendizagem e não necessariamente possuem uma deficiência mental. “O que vemos hoje, em alguns casos, em salas de aula especiais, são alunos que possuem apenas uma dificuldade de aprendizagem sendo tratados como deficientes mentais por falta de atenção e conhecimento”, ressalta.

A professora conclui alertando aos monitores em formação, que na próxima semana receberão 60 jovens do ensino médio da rede de ensino pública, que todos os educadores devem estar atentos e ser grandes observadores pelo menor sinal que o aluno apresente.

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