Curiosidades? A ciência responde!
É possível fazer testes de paternidade em animais e plantas? Dá pra ver o DNA? Como existem tantas espécies no mundo? Como as espécies vivem em tantos ambientes na Amazônia? Isso é Adaptação? Afinal, o que isso tem a ver com a genética?
Wallace Abreu
Em 2010 foi criado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) o Programa Novos Talentos, difundindo e popularizando a ciência a partir da interação-reflexão-ação entre a universidade e a educação básica. “Dentro do ‘Novos Talentos’ criamos e desenvolvemos um sub-projeto intitulado ‘O que isso tem a ver com a genética?’ que está dividido em duas grandes áreas como projeto de extensão universitária e como disciplina de pós-graduação”, apresenta a Professora Maria Claudia Gross, coordenadora do projeto.
Como parte da metodologia proposta, desde a última segunda-feira (27) até o próximo dia 02 de julho a Oficina Ciência é Legal está sendo realizada no Mini-campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A oficina é uma realização da Capes com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Adaptações da Biota Aquática da Amazônia (INCT-Adapta).
A disciplina está sendo oferecida pelo Programa de Pós Graduação em Biotecnologia (PPG-Biotecnologia) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e o Programa de Pós Graduação Genética, Conservação e Biologia Evolutiva (PPG-GCBEV) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) e na forma de mini-curso de férias para alunos do ensino médio da rede pública de ensino.
Nesse primeiro do mini-curso de férias a idéia é organizar o curso teórico e prático que será feito com 60 alunos do ensino médio, levantar propostas de popularização e divulgação da ciência, discussões e metodologias e a elaboração de material didático. “Estamos realizando um treinamento com graduandos, mestrandos e doutorandos do Inpa e da Ufam para que na semana seguinte eles possam atuar como monitores na segunda etapa do projeto junto aos alunos”, destaca Gross.
O objetivo é reavivar a vontade de alunos do Ensino Médio que estudam em escolas públicas a seguirem a carreira acadêmica e buscarem por uma graduação. “Hoje, muitos alunos são desestimulados, muitas vezes por seus próprios professores a tentarem ingressar em uma universidade pública”, conclui Gross.
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