Mais uma edição do Circuito da Ciência ocorreu na manhã do sábado, (18), no Jardim Botânico Adolpho Ducke, na zona Norte de Manaus, realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT).

Esta edição contou com a participação de escolas das redes municipal e estadual de ensino, entre elas, duas de comunidades ribeirinhas: as escolas José Sobreira do Nascimento, da comunidade Nossa Senhora de Fátima e a escola Profº Paulo César da Silva Nonato, da comunidade Nova Esperança, ambas localizadas no Tarumã.

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De acordo com Jorge Lobato, coordenador do Projeto Circuito da Ciência, essa edição do Circuito é memorável, pois “é a primeira vez que comunidades afastadas da cidade têm a oportunidade de participar de um sábado como esse, aprendendo ciência na prática com as oficinas e brincadeiras”, afirma Lobato.

A professora de uma das escolas, Mª de Nazaré Pereira, diz que essa é uma ótima experiência para os alunos já que eles estão tendo a oportunidade de sair do mundo dos livros e viver na prática, ao vivo, como a ciência funciona. Mª de Nazaré explica ainda que “o processo de aprendizado se torna mais produtivo para as crianças com a prática, o que engrandece o conhecimento”, completa.

A professora parabenizou a iniciativa do Inpa em promover eventos como esse por ser um meio eficaz de ensinar ciência e por ter dado suporte à logística do passeio: “Nossa comunidade fica afastada da cidade e o caminho foi longo até aqui, algumas de nossas crianças, que moram até cinco quilômetros da nossa escola, acordaram às quatro da manhã para não faltar ao passeio, isso merece ser reconhecido”, conclui a professora.

O Circuito da Ciência é um projeto realizado pelo Inpa e conta com o patrocínio da Petrobras e da Moto Honda da Amazônia e com o apoio do Sesc Amazonas, Fametro, Prefeitura de Manaus (Semmas e Semed), Governo do Estado do Amazonas (Seduc), Magistral, Sesi, Museu da Amazônia (Musa), Ampa, Centro de Quelonios da Amazonia (CEQUA), Brothers, Assinpa, Associação para o Desenvolvimento Coesivo do Amazonas (Adecam), Amazônia Viva e Laboratório de Psicologia e Educação Ambiental (Lapsea/Inpa), além de duas apresentações de street dance de dois grupos de dança da comunidade do entorno do Jardim Botânico.

Foto da chamada: Eduardo Gomes