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Pesquisa em saúde, ambiente e educação em discussão na VI Reunião Regional da FeSBE

  • Publicado: Domingo, 29 de Maio de 2011, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 11 de Maio de 2015, 08h57

 

A Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) tem realizado Reuniões Anuais sediadas na região Sudeste. O deslocamento da Reunião para outras regiões do país tornou-se inviável pelo alto custo financeiro. A Diretoria da FeSBE propôs a realiza

Por Wallace Abreu Ascom/ Adapta

Esta é a sexta edição da reunião regional que já passou por Belém (PA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Aracaju (SE) e este ano em Manaus (AM), o evento foi realizado no Centro de Convenções Studio 5 entre os dias 26 e 28 de maio. A comissão organizadora do encontro foi composta por professores e pesquisadores das universidades sediadas em Manaus. A Reunião contou também com a participação de palestrantes das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e de outros estados do Norte.

“Essa é uma iniciativa coletiva de levar os conhecimentos atuais de Biologia e Medicina Experimental para a nossa região, beneficiando, particularmente, os pós-graduandos e motivando os estudantes de graduação para o trabalho científico”, comenta Fábio Tonissi Moroni, presidente da comissão organizadora do evento.

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Na tarde deste sábado (28) às discussões foram sobre Pesquisa translacional em Saúde, Ambiente e Educação, sob a coordenação do professor Moroni. O primeiro convidado foi o professor Pedro Muanis Persechini, professor titular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Persechini falou sobre as possibilidades de colaboração entre os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) criados pelo CNPq e sobre o trabalho desenvolvido pelo INCT de Pesquisa Translacional em Saúde e Ambiente na Região Amazônica (InPeTAm) que envolve centros de pesquisas em Rondônia, Pará, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O professor destacou a importância da educação e de políticas públicas para a realização de pesquisas relacionadas ao ambiente e saúde. “Estas pesquisas estão sendo diretamente influenciadas ou estruturadas de acordo com as políticas públicas adotadas pelo país. É necessário que haja mais conversas, mais trocas de informações com nossos governantes”, ressalta Persechini.

Saúde, educação e mudanças climáticas

“Os peixes são o principal alimento do homem amazônida e a principal fonte de proteína existente nesta região. Se os peixes passam por modificações por conta das mudanças climáticas, isso influenciará diretamente na saúde e alimentação do homem desta região”, destaca Adalberto Val, diretor do Innstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) e coordenador do INCT Centro de Estudos de Adaptações da Biota Aquática (Adapta), sob a relevância das pesquisas que vem sendo desenvolvidas pelos mais de 25 laboratórios e 10 instituições internacionais que estão associados ao Adapta.

Animais expostos a modificações ambientais, sofrem mudanças nos diferentes níveis de hierarquia genética-biológica, regulação genética, estrutural e cromossômica e genético-populacional. “Com as pesquisas que estamos realizando, podemos antecipar o que irá acontecer com estes organismos para daí nos prepararmos e nos estruturarmos para os cenários que virão”, argumenta Val.

O controle da Malária na Amazônia, um problema da saúde básica de baixa complexidade foi outro ponto abordado porLuiz Hildebrando Pereira da Silva do Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais (Ipepatro).

A VI Reunião Regional da FeSBE foi realizada sob a coordenação da Universidade Federal da Amazonas (Ufam) em parceria com o Inpa; Fundação Oswaldo Cruz- Centro de Pesquisa Leônidas e Maria Deane (Fiocruz-AM); Centro Universitário Nilton Lins (CEUNL); Centro Universitário do Norte (UNINORTE); Universidade Estadual do Amazonas (UEA); Fundação de Medicina Tropical do Amazonas- Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNPq); Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

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