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Inpa recebe palestra sobre o uso e conscientização de material radioativo

  • Publicado: Segunda, 16 de Maio de 2011, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 11 de Maio de 2015, 08h51

 

Durante a palestra explicou quais são os elementos necessários para manter um laboratório radioativo, onde apenas pessoas licenciadas podem fazer a consultoria nos laboratórios que pretendem manipular os radioativos

Por Fernanda Farias

A professora Elieth Mesquita palestrou nesta terça-feira (17), às 9h, no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa/MCT) sobre a conscientização do material radioativo, como utilizar as fontes radioativas, como é feita a radioproteção e ainda sobre as instalações radioativas no Instituto. O objetivo da visita da professora aqui no Instituto é fazer uma consultoria para futuras instalações radioativas.

Para isso, a professora esta realizando um trabalho, onde pretendesse construir prédios só para armazenar os rejeitos radioativos. Segundo a professora, o principal problema de manipular os materiais radioativos são os rejeitos radioativos, como é chamado o lixo atômico. Durante a palestra de manhã, a professora respondeu perguntas como: O que fazer com o lixo radioativo? Onde estocar este material? Para onde vai o lixo radioativo? Qual o grau de nocividade dos rejeitos?

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Durante à tarde, a professora irá trabalhar com o corpo técnico sobre as normas do Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para as instalações, a estrutura física adequada, o que o corpo técnico e os pesquisadores podem trabalhar com esses materiais.

“Muitas pessoas trabalham em campo com fontes seladas, porque os radioativos podem ser classificados em radioativos de fontes seladas e não seladas. As fontes seladas, são aquelas que estão dentro de uma aparelho fechado, um exemplo é o raio X, detecção de radioatividade em águas nas fontes seladas a pessoa não tem contato radioativo mas ele esta emitindo radiação. A fonte não selada é aquela que você tem contato direto com o material e pode haver a contaminação”, explicou.

A professora falou também sobre as radioatividades do Carbono 14 e do trítio. E ainda sobre os tipos de radiação (alfa, beta, gama) a vida média de cada um dos elementos para a desintegração radioativa, relembrou o acidente nuclear de 1987 em Goiânia, que houve contaminação direta com a população, com uma cápsula de césio 137, que foi negligentemente abandonada, aberta e manipulada indevidamente quando o material radioativo foi colocado em lixo hospitalar. A professora lembra que essa época a evasão dos habitantes da cidade foi de grande escala.

A professora Elieth Mesquita fez o curso de extensão universitária em radioproteção pela Universidade de São Paula (USP), onde adquiriu licença para supervisionar as instalações de radioproteção.

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