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III Workshop Pronex: marcas da idade arbórea são apresentadas em palestra

  • Publicado: Terça, 26 de Abril de 2011, 20h00
  • Última atualização em Sexta, 08 de Maio de 2015, 11h41

 

Ascom Inpa

Analise dos anéis que se formam no interior das árvores pode identificar idade da espécie, e considerar novas formas de manejo na várzea do Estado

Por Eduardo Gomes

Se você já parou ao ver uma árvore e ficou curioso para saber a idade dela, não se assuste, pois você não é o único. Esse feito é possível, graças a uma metodologia conhecida como dendocronologia, que possibilita saber com certo grau de precisão, a idade da espécie e em quais anos a localidade da árvore utilizada no experimento passou por período de cheia ou de seca.

O pesquisador do Instituto Max Planck Jochen Schöngart explica que esse feito é possível por meio da análise dos anéis que se formam no interior de cada espécie. Esses anéis são como círculos concêntricos (com o centro do raio em comum), porém desenhados de modo irregular, dependendo das adaptações morfológicas, anatômicas e fisiológicas da espécie.

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As considerações foram apresentadas na manhã desta quarta-feira (27) na palestra intitulada “O poder dos anéis: estudos dendocronológicos na Amazônia Central” e faz parte do ciclo de palestras apresentadas no III Workshop do Programa de Apoio a Núcleos de Excelência em Ciência e Tecnologia (Pronex) “ Tipologias Alagáveis “, que está acontecendo durante toda esta quarta-feira (27), no auditório da biblioteca do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT).

O pesquisador destacou aspectos relevantes que podem ser considerados essenciais no manejo de espécies de áreas alagáveis, resultantes dos estudos realizados pelo projeto. “Através de modelos de crescimento podemos definir para diferentes espécies comercias, ciclos de corte e diâmetros mínimos de corte”, explicou.

Os estudos foram realizados por meio da cooperação bilateral entre o Inpa e o Instituto Max Planck de Química da Alemanha, coordenado no Inpa pela pesquisadora Maria Teresa Piedade, e resultaram na implementação de uma Instrução Normativa (IN) pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS).

A IN nº 009 estabelecida pela SDS em 12 de novembro de 2010 define novas formas de manejo em florestas de várzea (alagáveis por água branca, rica em nutrientes). Schöngart destacou também o estudo na formulação do conceito GOL (Growth-Oriented Logging) publicado na revista Forest Ecology and Management, que prevê para os manejos florestais, esses critérios diferenciados em área de várzea.

Atualmente pesquisadores estão expandindo o conceito GOL para outras tipologias alagáveis capacitando jovens pesquisadores pelos Programas de Pós-Graduação do Inpa em Ecologia, Botânica, e Clima & Ambiente no âmbito do Projeto Núcleo de Excelência (Pronex) “Tipologias Alagáveis” coordenado pela pesquisadora Maria Teresa Piedade.

O Pronex “Tipologias Alagáveis” conta com o apoio financeiro da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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